sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Beleza que se sente...

FEIA TÃO FEIA

A menina feia
Tem dentes de rato
E pêlos nas pernas
À moda de um cacto

A menina feia
Tem olhos em bico
E o seu nariz
Pica como um pico

A menina feia,
Sardenta, gorducha
Não parece gente,
Só lembra uma bruxa

...


Se fechares teus olhos,
A ouvires cantar,
È uma sereia,
Princesa do mar.

Se fechares teus olhos
E chegares pertinho,
Ela cheira a rosas
E a rosmaninho.

Se lhe deres a mão
Vês que é de veludo
E tens uma amiga
Pronta para tudo.

Luísa Ducla Soares

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ida ao Teatro - 7º Ano


No passado dia 28 de Janeiro, os alunos do 7.º ano foram ao teatro ver a dramatização da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, O CAVALEIRO DA DINAMARCA.

Depois da actividade, foi solicitado aos alunos que redigissem um texto de opinião sobre a mesma. Eis alguns excertos:

“Gostei imenso de poder ‘pisar o pé’ num teatro, pois, apesar de gostar muito de teatro, são poucas as vezes que o posso fazer”; “… foi lindo, engraçado… sem palavras!” – Ana Pereira, 7.º A;

“Achei engraçado a forma de movimentação dos cenários. Nunca tinha visto algo assim!” – Artur, 7.º A;

“Foi uma peça muito interessante e gostei pelo facto de serem poucos actores a representar muitas personagens.” – Diana Serra, 7.º A;

“O nosso actor preferido foi o Cavaleiro porque representou lindamente.” – Sara e Francisco – 7.º A;

“Gostámos da maneira como representaram e achámos interessante a maneira como mudavam os cenários.”; “Achámos que todos os actores estiveram à altura dos seus papéis, mas gostámos principalmente do actor que desempenhava a personagem do Cavaleiro, porque parecia que encarnava a personagem.”; “…foi um dia divertido porque fomos assistir a uma peça inspirada num dos livros de uma das melhores escritoras portuguesas.” – Márcia e Mariana, 7.º A;

“Nós gostámos de ir ver a peça inspirada na obra O Cavaleiro da Dinamarca, porque achámos a história calma, enriquecedora e muito interessante.”; “... o actor viveu a sua personagem (Cavaleiro)” – Débora, 7.º B;

“O que eu gostei menos foi a representação de Veneza, pois o cenário estava pequeno… não conseguíamos ver bem, embora estivesse o narrador a descrevê-la…” – Carla, 7.º B;

“Foi enriquecedora. Ajudou-me a perceber melhor a obra.”; “Não gostei da maneira como apresentaram a cidade de Veneza. Era apenas um pequeno cartaz móvel. Penso que uma cidade tão bela poderia ser melhor apresentada…”; “Gostei da parte final em que o Cavaleiro fez tudo para chegar a casa…” – Ana Rita Oliveira, 7.º B;

“Acho que quem fez a personagem de Cavaleiro não o estava a fazer muito bem, pois os cavaleiros são fortes e destemidos e ao ler o livro não me pareceu que o Cavaleiro fosse tímido e na peça ele pareceu-me tímido e como personagem principal devia dar mais nas vistas e não ser tão discreto como foi.”; “Gostei bastante do actor que fez de mercador porque estava bem caracterizado.”; “Se eu fosse o encenador mudava um pouco os cenários…”. – Joana Reis – 7.º B;

“Logo que começou fiquei fascinado…”; “As histórias estavam tão bem preparadas…” – Paulo, 7.º D;

“… a apresentação não era adequada para a nossa idade, era muito infantil…”; “Gostei da roupa que vestiam e da forma como representavam.” – Diogo Silva, 7.º D;

“Essas horas para mim valeram muito…”; “Pensava que o teatro fosse de outra forma, menos animado…”; “Acho que assim podemos compreender melhor as matérias…”; “Os actores representaram muito bem…” – Joana, 7.º D;

“Os narradores faziam rir e ao mesmo tempo contavam a história aos bocadinhos.” – Ana Cruz. 7.º D;

“Pensava que ia ser uma seca e que não tinha piada nenhuma. Pelo contrário, ri-me bastante, principalmente com os narradores, os scapinos.” – Diana, 7.º B;

“… a actriz que desempenhava o papel de Vanina, devia ser mais jovem, mais bonita e ter cabelos mais compridos, isto para condizer com o texto.”; “Achei muito original serem os próprios actores a mudar o cenário, porque tornava a peça mais dinâmica.”; “Achei a representação da parte do convento muito gira e os claustros com as coreografias à volta deles ficaram muito originais.” – Mariana Ribeiro – 7.º D;

“Eu gostei muito porque… aprendi muito coisa. Os actores estavam vestidos a rigor com as roupas daquele tempo.” – Pedro, 7.º D.

Depois destas e de outras opiniões podemos afirmar: Valeu a pena!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Borracha e o Lápis


A Borracha e o Lápis (história de amor material)


Numa segunda à noite, Francisca, uma menina bela, simpática, morena como o chocolate e com olhos azuis de mar, preparava a sua pasta para o dia seguinte. Colocou os livros e verificou se tinha tudo no porta-lápis. Reparou que não tinha borracha. Deitou-se.
Na terça de manhã, após preparada, pediu à sua mãe para ir comprar a borracha. Foi a uma papelaria e comprou a mais bonita.
Contente seguiu viagem para a escola.
Tocou e Frascisca entrou para a aula de Língua Portuguesa. Estando a escrever um texto precisou da borracha. O seu lápis, ao ver tal beleza, ficou apaixonado, mas sentia que não se podia apaixonar por uma borracha, pois achava que elas eram arrogantes, pois apagavam o que os lápis escreviam. Mas o sentimento era maior.
A borracha nada ligou.
Cada momento em que estavam juntos, o lápis ficava envergonhado. Tomou uma atitude. Sempre que Frascisca quisesse escrever, só escreveria a palavra "amor", isto para mostrar à sua amada que gostava dela. Francisca não entendia como tal coisa acontecia, por isso decidiu trocar de lápis. Ele, ao saber disso, voltou ao normal. Assim a menina já não precisou de o trocar.
A borracha, ao ver tal gesto, encantou-se de tal forma que não se separou nunca mais dele. Ou seja, sempre que a menina escrevia com o lápis, a borracha ia atrás e apagava tudo.
O romance foi crescendo. Passeavam às escondidas...
Passado mais ou menos um ano, de tanto a menina o afiar, o lápis foi ficando cada vez mais pequeno até morrer. Foi tão complicado para a borracha que até chegou a culpar-se de não o ter aceite antes.
Todos os materiais foram solidários e com a ajuda deles ela voltou a apagar os erros de um lápis novo e rabujento.


Ana Pereira, 7.º A

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Se eu me mascarasse...

Se eu fosse mascarado,
Ia buscar o disfarce à feira...
Como acho o Carnaval tarado,
Ia vestido de freira.

Diogo Roriz, 7.º B

Se eu fosse mascarado,
Seria de lobisomem
Teria o pêlo malhado,
Provocaria desordem!

Seria assustador
Mas ninguém eu morderia.
Espalharia o pavor...
Aí é que eu me ria!

Daniel Vaz, 7ºB

Se eu me mascarasse,
Enfeitava o meu rosto de alegria
O meu tronco de amizade
Os meus membros de magia
Tudo isto para ver as pessoas
Com felicidade na vida.

Se eu me mascarasse
Seria uma fada maior,
Para poder distribuir
Alegria, Amizade e Amor!

Ana Catarina Cruz 7ºD, Nº2


Se eu fosse um mascarado,
Vestia-me de gata,
Para miar ao luar,
Em cima de um telhado
A olhar e a sonhar.

Se eu fosse um mascarado,
Dançava até ficar cansado
Para ver a gente feliz
Divertir-se a meu lado.

Se eu fosse um mascarado,
Vestia-me de enfermeira,
Para ajudar com agrado
O Mundo, queira ou não queira.

Se eu fosse um mascarado,
Metia-me num desfile,
No meio dos dançarinos
A dançar de perfil…

Inês Rodrigues – 7.º B


Se eu fosse um mascarado,
Ia vestido de vampiro
P'ra poder ir para a escola
Com o meu amigo Ramiro.

Passar um dia na escola
Muito, muito contente.
Vou levar a minha sacola
Com rebuçados p'ra gente.

Bem disposta e contente
Fico, assim, no Carnaval.
Esta festa que eternamente
Será festa universal.

Dos palhaços me hei-de rir…
Das fadas irei gostar…
No Carnaval vou sorrir
E também me mascarar.

Princesas, palhaços e fadas,
Todos são muito bonitos.
Uns, cavaleiros com espadas,
Outros muito esquisitos.

Gabriela Teixeira - 7.º B


Se eu me mascarasse
Seria de rainha
Para poder mudar
Esta festinha

Mudava o mundo
E o Carnaval...
Juntava os dois
E seria fenomenal!

Prendia os ladrões,
E dava aos pobres
Mais tostões...
Abria muitos mercados
E empregava
Os desempregados.

Seria assim esta festa
Se ninguém levasse a mal!
Afinal, é Carnaval!

Débora Areal 7ºB, Nº10


Se eu me mascarasse,
Vestir-me-ia de princesa.
Imaginaria um conto de fadas,
Onde eu seria a personagem principal...
Viveria com o meu principe num reino encantado
E levaria a minha tiara para todo o lado.

Mariana Santos Ribeiro nº16, 7ºD

É carnaval, é carnaval!
Ninguem leva a mal
Pois o carnaval
É um grande festival !

Se eu fosse mascarado
Ficava todo marado.
Se eu ficasse disfarçado
Seria muito gozado.

Diogo Duque, 7º B

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Gostar de Gostar...



Excerto de "Todos os Rapazes são Gatos" de Álvaro Magalhães
Leitura de: Iryna, Rafaela, Joaquim e Rui - 6ºJ

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Um "cheirinho" a Primavera...

Estás cansado da chuva e anseias pela Primavera? Então aqui a tens!

Clica no vidro da janela. Espera um segundo e, clicando sempre, arrasta o rato pela tela toda, "limpando o vidro". Surpresa!!!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Amor é...

O Amor é um brilhante que nunca se parte...

O Amor é uma prenda que só aparece uma vez...

O Amor é uma estrada que nunca se acaba...

O Amor é um sentimento para toda a vida...

O Amor não tem ínicio nem fim... nem ponto nem vírgula...

Nikolai Fuch – 6º J

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

S. Valentim... "sentido" pelo 5º J :-)

São Valentim

Eras uma rosa
Com um perfume delicioso
Eras amorosa
Com um cheirinho cremoso.

Um dia não sei porquê
Viraste-me a cara
Não sei o porquê
Mas a vida não pára.

A vida continua
Mesmo com amargura
E agora a olhar para a lua
Aprendi que nem tudo dura!

Vasco Bauërle nº 25, 5º J

São Valentim

São Valentim, dia 14
Dia 14, dia de Amor
Dia de Amor, Dia de Paixão
São Valentim está no meu coração

O amor está no ar,
No ar a paixão,
A paixão de S. Valentim,
S. Valentim preenche o meu coração.

Elisabete nº 8, 5º J

São Valentim

Dia 14 é dia
De S. Valentim
Quando os senhores
Dão às senhoras ramos de jasmim!

Vão jantar fora
Sem filhos, sem preocupações,
Depois chegam a casa cansados
Mas com muita felicidade em seus corações!

O Amor é a coisa mais bela que temos no mundo!

Viviana nº 26, 5º J

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Celebrar o Amor

Estava um dia muito bonito.
O Filipe foi ter com a sua namorada, Francisca.
O Filipe não sabia que aquele dia era o dia dos namorados, por isso não levou nada para a Francisca.
Os dois encontraram-se à beira de um campo de flores silvestres e a Francisca perguntou ao Filipe:
- Filipe, não me trouxeste nada?
- O que é que eu deveria trazer?
- Tu não sabes?
- Não sei o quê?
- Hoje é dia dos namorados, dia de S. Valentim.
- Hoje é dia dos namorados??
- É! Tu não sabias?
- Não! Eu não sabia!
- Mas como é que tu não te lembraste? Então o que é que me vais dar?
- Não sei!
A Francisca olhou-o com cara zangada. Então o Filipe disse:
- Já sei! Dou-te flores.
- Não quero!
- Então, uns bombons?
- Também não quero!
- Então e um beijinho?
- Ah! Isso é melhor!
E então os dois deram um beijo e, depois desse dia, o Filipe nunca mais se esqueceu que o dia 14 de Fevereiro é o Dia dos Namorados!

Lara nº 11 5º J

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ainda o AMOR...

Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.

Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...

Miguel Torga

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quadras de Amor...


Pode faltar-me falar,
Cantar, chorar ou sorrir.
Não me faltará amar,
Enquanto Amor existir...

Carlos Filipe – 6º J

Quando olho para o céu
Fico encantada a sonhar:
Tu, sentado na Lua,
Eu, a teu lado, a cantar...

És mais belo do que a Lua
Do que a Terra ou o Mar...
Sei que nunca serei tua
Pois já tens a quem beijar...

Cátia – 6º J


Tu és a mais bela luz
Sigo-te como a um farol...
Em tuas mãos a vida pus
Como a Terra nas mãos do Sol....

Nuno Filipe – 6º J

Jamais, um dia, eu pensei
Que amar alguém fosse assim...
Nem sequer acreditei
Que o amor nascesse em mim...

Pensei que amar era um jogo
De traidora sedução,
Que quem amava era louco
E não tinha coração...

Sofia – 6º J

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Flor de Amor

Hoje apeteceu-me colher uma flor
Mas não uma flor qualquer
Uma flor cheia de cor
Uma flor para ficar até morrer,

Uma flor que nem todos conseguem ter
Porque está num lugar de assombração
Mas basta acreditar e crer
Para a encontrares no teu coração

António Silva - 9º C

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Amor é...

O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.

Sthendal