segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quando eu nasci...

Quando eu nasci,
Ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
Nem o Sol escureceu,
Nem houve Estrelas a mais...
Somente,
Esquecida das dores,
A minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
Não houve nada de novo
Senão eu.
As nuvens não se espantaram,
Não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama



(Este poema foi-nos enviado por uma professora da nossa escola que, hoje, comemora mais um aniversário. Não revelamos a sua identidade porque nos pediu que mantivéssemos o anonimato.

Os nossos Parabéns e votos de Felicidades!)

1 comentário:

Anónimo disse...

Para essa colega vão, também, os meus parabéns... a triplicar. Pelos anos,que nem ouso sequer perguntar quantos...:):):), pela magnífica escolha do poema e ainda por coincidir com o equinócio do Outono, a magnífica estação das cores.