Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
Lopes Morgado
domingo, 19 de abril de 2009
Mãe...
O Dia da Mãe aproxima-se e, como é habitual, o Arrumadores de Palavras não quer deixar de prestar homenagem a todas essas grandes mulheres que tiveram o privilégio de dar novas Vidas à Vida.
Assim, apelamos para que nos enviem textos (em prosa ou poesia) dedicados à Mãe. Se a inspiração faltar (algo que nos parece pouco provável...), dêem a conhecer, no nosso blog, "palavras" de autores "consagrados".
E, para darmos o exemplo, aqui fica um poema muito bonito, uma bela dedicatória à Mãe.
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1 comentário:
Com contas feitas de amor
Com contas feitas de tempo,
Fiz um colar
Para te enfeitar.
Com contas de coral que pedi ao mar,
Fiz um rosário
Para contigo rezar.
Com contas feitas de estrelas,
Fiz uma história
Para te eternizar na minha memória.
Com contas feitas de luar
Fiz uma renda sem saber tecer
Para tuas ternas mãos proteger.
Com contas feitas de música,
Fiz a mais bela canção
Para entoar no teu coração.
Com contas feitas de cristal,
Fiz um jardim de mil cores
Para que esqueças as tuas dores.
Com contas feitas de sol,
Fiz um arco-íris perfeito
Para guardar em teu peito.
Com contas feitas de amor
Fiz poemas e orações também
Para ti, só para ti, minha MÃE.
19 Abril 2009
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