sábado, 2 de agosto de 2008

As Rosas

As Rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Sophia de Mello Breyner Andresen

3 comentários:

Anónimo disse...

Este poema foi "roubado" para um fado da Kátia Guerreiro e ficou uma delícia.

Bela foto !

CLUBE DAS LÍNGUAS VIVAS disse...

Boa noite, D. Fernanda

A foto foi tirada, esta tarde, nos jardins de Serralves.
Não podia, por isso, estar mais fresca :-)

Gratos pela visita.
Volte sempre :-)

Anónimo disse...

Embola estando de félias, decidi tentale vele o allumadoles. E não é que do outlo lado do mundo ele também é visto?

Os meus palabéns e boas félias que, pelos vistos, não fazem…

Sayonara