Caminhava pela Lua
Em busca de uma luz,
De uma porta que se abrisse
E me acolhesse.
Essa porta abriu,
Mas não me acolheu!
Que fiz eu para a Lua me rejeitar?
Todas as noites a reguei,
Todas as manhãs a acariciei,
A todo o momento a tinha presente em mim,
Mas, mesmo assim, ela me rejeitou.
Porquê?!
Eu descobri!
A Lua andava triste, pois…
Os meus colegas a maltratavam,
Os seres vivos esqueciam-se dela...
E quem nos iluminava,
Quem nos dava vida?
Era ela, a Lua!
E nem sequer pensávamos nisso.
Triste vida a da Lua!
Mais tarde,
A porta abriu-se para mim!
Mas não pude entrar!
E a Lua disse-me:
Vai!
Fala com o rio que chora e é ajudado,
Com a flor que dança e que é aplaudida,
Com o pássaro que voa e é observado,
Com o rapaz que vive e anda feliz,
E diz-lhes que, se a lua não existisse,
O rio não teria ajuda,
Pois ninguém repararia na sua tristeza,
A flor não seria aplaudida,
Pois sem a luz que lhe transmito, ela não teria força para viver,
O pássaro não seria observado,
Pois ninguém o veria lá no alto,
E o rapaz, nunca poderia viver,
Pois sem mim, não há vida!!!
A tua Lua
Dedicado a todos os meus amigos (8ºB; 9ºC; 8ºC; 8ºD; 7ºD; 6ºL; 6ºG…) para que estes percebam o valor que cada um de nós tem...
2 comentários:
Com um poema destes, com certeza que o luar passará a ser todas as noites mais brilhante :)
Parabéns !
Vimos fazer a nossa primeira visita e agradecer aquela que fizeram ao nosso "cantinho".
E temos a dizer que achamos o vosso blog delicioso.
Espero que nos tornemos "bom amigos"
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