Happy Halloween!!

Halloween!

Como já vem sendo habitual, no próximo dia 31 de Outubro, vamos celebrar, na nossa escola, o Halloween.
Haverá uma exposição de abóboras decoradas, ao longo de todo o dia.
Às 3 abóboras mais originais serão atribuídos prémios (1º, 2º e 3º). Se alguma das premiadas resultar de um trabalho de grupo, continuaremos a atribuir-lhe apenas um prémio.
Será, ainda, sorteado um outro prémio entre os alunos concorrentes da turma que participar com mais abóboras.
Também nesse dia, grupos de alunos do 3º Ciclo visitarão algumas salas (onde estiverem a decorrer aulas de Inglês) para uma recriação do tradicional “Trick or Treat”.
Atenção! Entrega a tua abóbora no dia 31 de manhã ou na tarde do dia 30, no Polivalente. Não te esqueças de a identificar com o teu nome, número e turma (escritos num pequeno papel preso à abóbora com um alfinete).
Bom trabalho e... muita imaginação!

Um pequeno filme para vos inspirar :-)

Halloween... Nightmare before Christmas

(Ligar o som e clicar)

Preparação e Degustação de Tartes

A actividade preparação/ degustação de tartes foi uma proposta feita a todos os alunos de 7º ano. Foi subdividida em dois dias porque em nenhuma das tardes estavam as quatro turmas na escola. Era uma actividade com algumas nuances relativamente àquela realizada no ano anterior. Comportava ainda o registo de alguma originalidade porque continuava, embora de maneira diferente, a envolver uma componente interessante – o envolvimento da família. Este ano os Representantes dos Encarregados de Educação, de cada turma, foram convidados, formalmente, a estar presentes. Cada vez mais se apela ao comprometimento da família na escola e no acompanhamento do trajecto dos seus educandos, e alguns disseram sim ao nosso convite.
A actividade consistia, numa primeira fase, na pesquisa de receitas e na percepção da importância do consumo de tartes na gastronomia francesa. Numa segunda fase, a cada grupo de 5 alunos coube a tarefa de enfeitar/ preparar a sua tarte. De seguida, numa situação com alguma formalidade (mesas dispostas de uma forma diferente, com toalhas de cetim azuis, azul igual ao da bandeira francesa), enfim todo um cenário que os remetia para um agradável momento de convívio, e onde finalmente puderam saborear as apetitosas tartes.
A Escola ofereceu todos os ingredientes necessários, e registe-se que, quer a qualidade quer a quantidade eram positivas.
Na generalidade a actividade correu bem, todos os alunos adoraram, e no final era visível a satisfação de poderem, em conjunto, usufruir de um momento “doce” de confraternização. Também, aqui, no nosso blog “ Arrumadores de Palavras”, após visionamento de algumas fotos, um anónimo comentou com carinho “ Que saudades tenho do ciclo!”, o que leva a induzir que esta actividade, de tão agradável que foi desencadeou um sentimento de nostalgia neste internauta.

Outono...

Já um pouco de vento se demora;
Já sua força vale a de uma mão
Nestes papéis que trago para fora,
Que o campo dá certeza e solidão.

O calor fez a casca mais delgada,
Agora colho a tarde: a vida não.
Sou como a macieira carregada:
De palavras a mais cobri o chão.

Árvores há no outono que conhecem
O toque e ardor das folhas de amanhã
E esperando-as, altas, adormecem.
Com espaço e vento nunca a vida é vã.

Eu volto à mão do outono em meus papéis.
Penso e, indiscreto, o ar remove
Estas imagens cruéis
Que a minha vida comove.

Vitorino Nemésio

Aliteração em B

A Bárbara é bonita, brincalhona e bisbilhoteira. Ela vive num belo bairro, que tem muitas borboletas e balões. A sua cor preferida é branco e a fruta favorita é banana. Tem uma voz baixinha. O seu desporto favorito é basquetebol. O seu signo é balança. O animal preferido é a baleia.
A Bárbara é uma bailarina que usa umas botas que têm umas bonecas e usa também uns brincos de bronze. Ela gosta de ir ao baile.
Nos tempos livres gosta de brincar, andar de bicicleta, baloiçar no baloiço e ir à biblioteca ler. No seu quarto há um beliche com bolas bege.
A sua comida preferida é bife com batatas. E a sua bebida preferida é batido de baunilha.

Marta Sofia Gomes Costa, nº21, 6ºD

Eu e a Lua dos Bosques...

Eu e A Lua nos Bosques

Brilha a lua sobre os montes
Os rios, os riachos as fontes.
Num quarto do castelo
Eu pus o meu vestido mais belo.

Depois, pus-me a observar
Aquele maravilhoso luar
Eu olho e sonho, entretanto
Uma verdadeira noite de encanto.

A lua sobre o bosque a luzir
Nada parece ao esplendor fugir
E eu sonho também voar
E entre as árvores dançar!

Leve como uma borboleta linda
Ou uma nuvem que passa ainda
Dança e a nada dá mais tino
Que às gotas de orvalho fino

Que resplandecem douradas
Como pérolas encantadas
E com este sonho no coração
Penso no amor com emoção.

A Roseira do Teu Jardim (8º B)

On va manger des tartes!

O Retrato da Daniela

EU...

Olá! Eu sou a Daniela, tenho onze anos e estou no sexto ano, na turma I.
Tenho muitas qualidades e defeitos, mesmo assim os meus amigos gostam de mim. A minha maior qualidade é ser boa pessoa e o meu maior defeito é ser um bocado teimosa!
Quando estou triste ou quando me acontece uma coisa fora do normal, posso desabafar com as minhas melhores amigas, que são a Jéssica Cristina e a Sofia, sinto-me muito bem com elas.
O meu passatempo preferido é dançar. Na escola, as minhas disciplinas preferidas são Inglês e Educação Física.
Tenho uma enorme paixão pelo teatro, quando for grande quero ser actriz. A minha actriz preferida é a Rita Pereira e o meu actor preferido é o Rui Porto Nunes, que participou nos “Morangos com Açúcar”.
Também gosto muito de cantar. O meu cantor preferido é o “TT”, e a minha música preferida é “ Vem cá (Dá-me o teu mundo outra vez).
Gosto de ser como sou!

Daniela Filipa Campos, nº 8, 6º I

Aos "Arrumadores de Palavras"

Arrumem as estantes
nada fique como dantes
nem que seja por instantes
chegou a hora dos infantes.
Das palavras inocentes
sussurradas entre dentes
arrumadas e diferentes
elas vão ser as sementes.

Prof. António

Com Palavras...

Com Palavras...

Atirei palavras e mais palavras ao ar
e elas caíram em monte.
Mas o que eu queria mesmo com elas fazer,
era uma ponte.

Uma ponte que unisse o aqui ao aí
Que dissesse a Verdade
Que prendesse o Ódio
Que libertasse a Liberdade
Que esquecesse o Rancor
Que pintasse a Alegria
Que cantasse a Eternidade
Que vencesse a Dor
Que beijasse a Felicidade
Que gritasse o Amor
Que abrisse o Coração
A TODO O HOMEM MEU IRMÃO.

Parabéns, Arrumadores de Palavras!

Profª Margarida Rita

Outro Presente de Aniversário...

Como o tempo passa!!!
Parece que foi há dias que tu, Joãozinha, procuravas um nome para "ba(p)tizar" o blog do Clube de Línguas. Lembras-te?

E agora?, escrevo com p ou sem p?
O acordo, entra ou não entra?
Tantas dúvidas, meu Deus, quando tudo podia ser tão simples!...

Por que é que não sou uma borboleta azul, quando há uma panóplia de lindas flores onde repousar?
Ou sê-lo-ei, pela Margarida?
Como tudo podia ser tão simples!...
Bastava-me poder voar.

Parabéns

Profª Margarida Rita

A Borboleta Azul

A Borboleta Azul

Era uma vez uma linda borboleta azul que se chamava Margarida.
A borboleta azul chamava-se Margarida porque, nas suas asas, tinha uma flor Margarida.
Um dia, de manhã, a borboleta azul foi passear para ver se conseguia encontrar novos amigos, pois ela era nova naquele bosque.

De repente, ouviu uma voz a pedir ajuda:
- Socorro, socorro!

A borboleta foi ver o que se passava.
Era uma mosca que estava presa numa teia de aranha. A borboleta foi lá tentar ajudar, enquanto a aranha não estava na teia, mas não conseguiu e quando olhou para trás… viu a aranha! Estavam as duas num grande sarilho! A borboleta bem tentou fugir mas não conseguiu. A aranha já tinha feito uma armadilha para quem viesse salvar a mosca. A borboleta ficou presa, tal como a mosca. Já ninguém as podia ajudar! Quem iria socorrer uma velha mosca e uma borboleta que mal sabia voar?
Enquanto a aranha preparava o molho para comer a mosca e a borboleta, elas conversavam muito nervosas e a mosca perguntou à borboleta:
- Porque me vieste salvar? Aqui no bosque ninguém gosta de mim.
- Eu sou amiga de toda a gente, ouvi uns gritos e vim ver o que se passava.
Passados uns minutos, a aranha já tinha feito o molho e estava pronta para almoçar, mas não conseguiu porque a sua teia não estava suficientemente segura e tinha começado a romper nos sítios onde estavam presas a mosca e a borboleta azul.
A mosca e a borboleta conseguiram fugir e saíram ilesas. A borboleta azul quis apresentar a terra dos seus pais à sua amiga mosca, porque a borboleta achava que a mosca deveria ter mais amigos, e levou-a com ela para a terra onde toda a gente se dava bem.
Fizeram uma festa de boas-vindas e toda a gente simpatizou com a mosca.
Foi uma aventura inesquecível!!!!!


Ana Luísa Maia, nº3 e Inês Gomes, nº14 (6º H)

"O Principezinho"... na perspectiva da Daniela

Trofa, 1 de Outubro de 2008

Olá querida amiga!

Sei que não te escrevo há imenso tempo. As aulas começaram e estou a adorar este novo ano lectivo… Estou a aprender algo de muito importante nas aulas de Língua Portuguesa. Podes não acreditar, mas estou a ler um livro para crianças, embora dedicado a adultos, que dá imensas lições de vida.

Desde sempre que sei que os adultos ignoram a simplicidade e a inocência das crianças, mas nunca iria acreditar se me dissessem que não conseguem entender um carinho, um desenho, uma crítica vinda delas…

Hoje em dia, a sociedade liga muito à aparência das pessoas, não é capaz de perceber que todos nós temos ideias, hábitos e maneiras de vestir diferentes dos outros. Achas isto normal? Imagina que és cientista e descobres uma nova teoria sobre a expansão do Universo e que vais apresentar a teoria a um Congresso Internacional de Astronomia e chegas lá toda "dread" e tal e quê… Os outros cientistas, vendo que não te vestes de maneira formal, nem a tua teoria ouvem, mas, se fosse ao contrário, eram capazes de aplaudir de pé a tua teoria! Como diz no livro: “as pessoas grandes são assim”.

Mas, passando à frente… o livro é muito interessante, fala de tudo um pouco... Olha, até de sentimentos fala!

Pelo que aprendi, nunca devemos deixar que os maus sentimentos se apoderem do nosso coração, mesmo que tenhamos motivos para o mesmo, e que por vezes, confundimos os bons sentimentos com os maus e, em vez de cortarmos os maus sentimentos pela raiz, deixamos de acreditar nos bons.

Já pensaste nas vezes em que magoamos os nossos melhores amigos? Pois eu nunca tinha pensado até ter lido esse capítulo! Nunca pensei que os poderia magoar com um simples “não” … Se alguma vez te magoei, peço desculpa! Às vezes, não sabemos o que fazemos, só pensamos em nós e no nosso bem-estar.

Sabes por que é que te adoro? Imagino que não saibas … Pois bem... é por seres única, por me fazeres chorar, por me fazeres rir, por me fazeres pensar em ti! No nosso dia-a-dia, não damos muita importância a tudo isto, mas devíamos! O livro também fala do amor por uma flor única no mundo que usa os seus espinhos para se defender dos animais.

Bem, o livro é muito bom. Aconselho-te a lê-lo!

Agora vou ter de me despedir. Espero que me respondas brevemente!

Abraços e muitos, muitos beijinhos!

Daniela (9ºC)

Um "Presente" de Aniversário :-)

ARRUMADORES DE PALAVRAS

Palavras arrumadas
Com amor e com magia
Palavras esperadas
Com sorrisos de alegria

Palavras arrumadas
Com jeitinho e com saber
Palavras que são dadas
Aos que querem aprender

Palavras arrumadas
Com amizade incontida
Parabéns com as mãos dadas
No 1º ano de vida

Profª Eufémia

Estamos de Parabéns!

Arrumadores de Palavras

O "Arrumadores de Palavras" comemora hoje o seu primeiro aniversário. Dinamizadores, colaboradores e visitantes estão de parabéns!

O Clube de Línguas é, desde há muito, um “sonho” que, num espaço físico de nossa escola, não tem sido possível tornar-se realidade, por falta de condições logísticas.

Assim, no início deste ano lectivo, os professores do Departamento de Línguas decidiram a criação de um Clube online, sob a forma de blog.

Escolhido o nome – “Arrumadores de Palavras” – o nosso "cantinho" foi criado e divulgado junto dos alunos, principal público alvo.

O primeiro “post” foi publicado em 7 de Outubro de 2007 e, desde então, o blog conta já com quase 300 publicações.

Seguindo o lema “Com palavras tenho asas que me levam a voar... Com palavras vou tão longe quanto o sonho me levar”, os alunos “voaram”, “sonharam” e encantaram todos os que visitaram o clube com a magia das suas palavras.

Também alguns professores quiseram dar o exemplo e colaboraram com textos da sua autoria...

Mas como os nossos escritores consagrados são os modelos mais importantes a seguir, fez-se a divulgação de alguns “ícones” da nossa literatura – Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, Fernando Pessoa, David Mourão Ferreira e muitos outros.

As festividades foram celebradas – Natal, Carnaval, Páscoa... As estações do ano nasceram no dia indicado pelo calendário e o Dia de S. Valentim foi comemorado de forma especial – através de um Concurso subordinado ao tema “O Amor é...”. Nesta fase, registou-se a maior afluência de trabalhos e a sua qualidade foi tal que se tornou extremamente difícil, ao júri, seleccionar os 5 premiados.

Digno de referência, um extenso e critativo conto - "Sweet Angels" - escrito por uma aluna do 7º B - a Catarina - e publicado em capítulos.

As Actividades do Departamento de Línguas e algumas de outros Departamentos foram também divulgadas, sempre acompanhadas de registos fotgráficos.

Hoje, reler-se o “Arrumador de Palavras” é fazer uma viagem no tempo e recordar alguns dos momentos mais marcantes da nossa escola.

Concretizou-se um sonho... Ficou provado o provérbio árabe "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."
Este foi o meio alternativo que nos permitiu a concretização de um sonho...

A todos os que estiveram connosco ao longo deste ano, a nossa imensa gratidão! Esperamos continuar a contar convosco. Bem-hajam!

"O Principezinho" na perspectiva da Filipa...

Trofa, 3 de Outubro de 2008

Olá!

Sei que não é muito normal escrever-te uma carta, mas hoje escrevo-te para falar de “O Principezinho”, o livro que ando a ler.

Este livro fala das diferenças entre as crianças e os adultos e, após reflectir sobre isto, orgulho-me de ainda ter espírito de criança e não ter metade dos comportamentos dos adultos, pois é um pouco “chato”, pelo que estou a ver.

Ah, outra coisa: às vezes, não lhes dês ouvidos porque dizem coisas erradas e fazem-nos desistir dos nossos sonhos. Eles são tão sérios e muitas vezes só acreditam nas pessoas pela sua postura, indumentária, credibilidade… (coisas de adultos).

O livro também me fez ver que algumas coisas são como os embondeiros. Nesses casos, devemos cortar o mal pela raiz logo no início, pois, no futuro, os resultados serão melhores.

Tens de lê-lo... ensina-nos muito sobre a vida e como encará-la. Até onde li, a última conclusão que tirei é que, muitas vezes, lidamos com pessoas menos boas ou antipáticas. Elas, na verdade, são assim (às vezes) porque têm medo de se abrir com o desconhecido e, então, decidem fechar-se, isolar-se e ficar no seu cantinho, como se costuma dizer. No livro, vemos o mesmo passar-se com as rosas, que têm espinhos para se protegerem.

Lê o livro! Sei que vais adorá-lo!

Escreve-me brevemente.

Beijo da tua amiga

Filipa (9ºC)

As minhas "ternuras"...

(A Gigi já nos "deixou"... Ficou a sua presença nos nossos corações.)

(Ligar o som e clicar sobre a imagem)

4 de Outubro - Dia Mundial dos Animais

(Licas... uma cadelita abandonada, acolhida por uma professora da nossa escola)


Um dia, gastos voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.


O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nossos membros lassos
A leve rapidez dos animais.


Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.


Sophia de Mello Breyner Andersen

Porque... Ainda há pessoas assim...

Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner