quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Máscaras dos nossos pequenos "Artistas"



Carnaval

Carnaval está a chegar
Abraçados ficamos todos a dançar
Rua após rua, estamos a festejar
Nada nos pode parar
Abanões de grupos de foliões
Vestidos e mascarados
Andam sempre aos encontrões
Liderando os mais desanimados

Andreia Nunes nº 7 - 5º D

Antes do Concurso... De novo o Carnaval!

A Origem do Carnaval

São várias as versões sobre a origem da palavra Carnaval. No dialecto milanês, Carnevale quer dizer " o tempo em que se tira o uso da carne ". No Brasil, o evento é a maior manifestação de cultura popular, mas na sua origem, surge basicamente como uma festa de rua.
Todo mundo pensa que o Carnaval é uma festa com origens no Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.
O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.
O primeiro foco de concentração carnavalesca localizava-se no Egipto. A festa era nada mais que dança e canções em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
A tradição espalhou-se pela Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características actuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica. O domingo de Carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era atirar água aos outros. O primeiro registro de baile é de 1840.
Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das actuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava “Deixa Falar”. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que conhecemos hoje.
O Carnaval caracteriza-se por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos Carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
Pesquisa feita por Andreia Nunes, nº 7, 5º D

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

SWEET ANGELS - Capítulo IV

Capítulo IV - Primeiro exame de anjos

Era fim-de-semana. Sora e as amigas andavam no meio da confusão num enorme centro comercial à procura das roupas da nova colecção e a aproveitar os saldos. Pararam em frente à montra da famosa sapataria “Converse All-Star”
- Olha, Kaori! Aquelas “All-Stars” são o máximo! - disse Sora, apontando para umas sapatilhas cor-de-rosa com uns corações onde se lia “All-Star”.
- Tens razão, mas eu prefiro as laranja - respondeu Kaori com os olhos a brilhar.
- Não estão a pensar gastar mais dinheiro com esse tipo de sapatilhas, pois não? - perguntou Emiko com um olhar desinteressado.
- Porquê? - perguntou Yuki - elas são lindas!
- Porque cada uma de vocês deve ter mais ou menos cinco pares delas! - respondeu Emiko com ar de sabichona.
- Mas tu, não! Vamos lá comprar umas para ti. Que tal aquelas verdes? - sugeriu Sora enquanto a empurrava para dentro da loja.
Uma hora mais tarde, chegaram todas a casa de Sora para lancharem e pousarem as compras (3 sacos) e saírem novamente mas, desta vez, para irem ao céu…
No mesmo lugar de sempre, estava sentada a rainha Arco-íris. Estava a falar com dois rapazes. Um tinha o cabelo negro, olhos azul-claro, frios e cintilantes, um traje preto, duas asas brancas, grandes e lindas e o halo dourado na cabeça. O outro tinha o cabelo loiro e os olhos cinzentos, divertidos e inquietos, tinha um traje amarelo, duas asas brancas que se perdiam no meio do amarelo e o halo dourado que também passava despercebido no meio de tanta cor idêntica.
As raparigas olhavam para a cena espantadas, até que a rainha disse:
- Fiquem à vontade. Quero apresentar-vos estes rapazes que vão ser vossos companheiros de equipa antes de fazerem o exame.
- Eu sou o Yutaka - disse o rapaz de cabelo preto.
- E eu sou o Haku - disse o rapaz loiro.
- Não têm nome celestial? - perguntou Sora.
- Temos mas muito diferentes dos vossos. Eu sou o Pretionno, aqui - disse Yutaka.
- Soa italiano - comentou Emiko.
- E eu sou o Merlion - disse Haku
- Que nomes! - exclamou Kaori.
Entretanto Yuki pensava: “aquele amarelo, o Haku é realmente giro… não consigo falar… o que é que me deu???”
- Vamos começar o exame - anunciou a rainha.
No exame, as raparigas tiveram que fazer voos de muitas maneiras. As notas finais (de um a dez) foram: Sora, 9; Yuki, 7,5; Emiko, 8,5 e Kaori 9.
- Agora, aqui estão os vossos halos - disse a rainha e colocou-os na cabeça de cada uma.
- Que bonitos - exclamaram todas.
- Vou dar-vos os materiais de combate pois vão precisar deles amanhã para combater os anjos das trevas.
A rainha entregou a cada uma um objecto diferente. A Sora deu uma estranha varinha mágica com asas, a Yuki uma varinha sem asas com um coração na ponta, a Emiko deu uma harpa mágica e a Kaori um arco e flecha lindíssimos.
- Vamos ter um combate? - perguntou Yuki?
- Vão - respondeu a Rainha Arco-Íris - amanhã.
- Vamos perder de certeza! - disse Sora.
- Para que isso não aconteça preparem-se bem! - finalizou a Rainha Arco-Íris.

Catarina, 7º B

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

L' amour...

L'amour...

Il est la réponse aux questions
De nos âmes inquiètes
Et le maître des sensations
Qui blanchissent nos nuits
Terre de force et de faiblesse
Semée de haine et de tendresse
(...)

Charles Aznavour

Aimer...


"Aimer, ce n'est pas se regarder l'un l'autre.
C'est regarder ensemble dans la même direction."

Antoine de Saint Exupéry

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ainda... O Amor é...

Amor é…
Este azul…este verde…este sol…
Nas palavras e nos gestos que, mansamente, nos embalam…

Bucólica stressada

domingo, 27 de janeiro de 2008

Amor é... Ainda os Professores...

Sonho que voas
Por mundos além.
Vê que não doas,
Magoes alguém...
E quando meu amor
Voar sonhando,
Livra-o da dor
Que o está chamando!
E dá-lhe mais ar,
E dá-lhe mais paz.
Deixa-o sonhar
Se lhe apraz.

Amorosa

sábado, 26 de janeiro de 2008

Amor é... Ainda os Professores...

Amor é…
Um caminho…
De ninho… a pássaro …
De madeira …a fogo
De braseira… ao frio da noite
De terra arranhada…a campo de pão

Bucólica stressada

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Amor é... na perspectiva de professores :-)

Amor é…

Um encontro fortuito
à espera, enquanto
no corpo houver
uma marca do tempo.

Uma química, um lamento,
um vapor, um sustento,
um cálido unguento
num corpo de mulher.

É uma chegada a correr,
uma mensagem por ler,
é uma pressa de escrever,
um parco modo de ter.

É um toque discreto,
uma voz que sussurra,
é um arfar inquieto,
um vento que empurra.

É um encontro marcado,
um lugar impreciso,
é um corpo suado,
um olhar indeciso.

Amor sem ti é dormir,
amor contigo é sonhar,
este amor a sorrir
é p’ra ti, por te amar.

Químico

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

SWEET ANGELS - Capítulo III


Capítulo III - A Prova de Natação

Era o dia da prova de natação. Na escola, estava uma enorme fila de jovens (rapazes e raparigas) à porta dos balneários onde se iriam equipar para a prova. Kaori estava com uma roupa fora do normal e muito diferente do seu estilo habitual. Tinha umas calças pretas brilhantes e um top verde, também brilhante, que esvoaçava ao vento. O seu cabelo ruivo estava preso em dois totós como Emiko usava e seguros por dois laços com pontas enormes que diziam em letras gigantes “EMIKO”. Yuki também estava diferente: tinha uma t-shirt verde clara que dizia “EMIKO” em verde escuro e a sua saia habitual. Sora estava como sempre, mas tinha uma bandeira enorme e que dizia “EMIKO THE BEST”.
- FORÇA EMIKO!!! NÓS VAMOS ESTAR LÁ A APOIAR-TE!!!! - gritava Sora a plenos pulmões, empoleirada no corrimão da rampa que dava acesso às piscinas.
- OBRIGADA, MENINAS!!! VOU DAR O MEU MELHOR!!!!!! - disse Emiko do meio da confusão.
Nesse dia não havia aulas, mas todos os alunos tinham de ir à escola assistir às provas. Tocou a campainha de entrada e todos os que iam participar entraram nos balneários.
- Olá engraçadinhas… ainda não perceberam que a rainha da escola é a Kazumi? - perguntaram as amigas de Kazumi que, tal como ela, também eram loiras.
- Isso é o que vamos ver - respondeu Yuki.
- Nem tens capacidade para dares uma boa resposta… - retorquiram as amigas de Kazumi a rirem-se.
- Deixem-na em PAZ! - gritou Sora com o olhar mais severo que alguma vez havia feito.
- Olha a sobredotada a meter-se… tu não tens “pinta” para o que estás a tentar fazer! A melhor é, sem dúvida, a Kazumi… até tem montes de rapazes caidinhos por ela! - disse a rapariga que estava à frente do grupo das amigas de Kazumi.
- E o que é que isso conta para se ser bom em natação ou a rainha da escola? A escola não tem rainhas, mas podem ter a certeza que tem um director que vos põe na rua quando estiver farto de vocês… - avisou Sora com um olhar reprovador.
- Minha menina, tem tudo... e o director não pode fazer nada contra a rainha Kazumi - disse a rapariga da frente do grupo das amigas de Kazumi.
- DEIXEM-NAS EM PAZ, Ó MONTE DE CABELOS PINTADOS!!! VOCÊS TÊM É CIÚMES E NÃO ENTENDEM QUE A MELHOR É A EMIKO! E DE LONGE! COMIGO NÃO SE METEM! EU SOU A AMY ADAMS EM VERSÃO JOVEM! - gritou Kaori
As raparigas, zangadas, foram-se embora.
- Obrigada Kaori, se não fosses tu - agradeceu Sora com um suspiro de alívio.
- De nada! - respondeu Kaori com um sorriso.
- A PARTIDA VAI COMEÇAR!!! - ouviu-se uma voz vinda das colunas dentro da área da piscina de competição.
Sora, Yuki e Kaori entraram a correr e arranjaram um sítio na última fila onde se via melhor.
- NA PARTE FEMININA ESTÃO: NA PRIMEIRA PISTA, KAZUMI MIYAMOTO A VENCEDORA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS; NA SEGUNDA, SHOKO QUE FICOU EM SEGUNDO LUGAR NO ANO PASSADO; NA TERCEIRA PISTA, ATSUKO QUE FICOU EM TERCEIRO LUGAR, NO ANO PASSADO; NA QUARTA PISTA ESTÁ MIHARU QUE FICOU EM QUARTO LUGAR E QUER UMA DESFORRA; NA QUINTA PISTA ESTÁ HOTARU QUE FICOU EM QUINTO LUGAR; NA SEXTA PISTA ESTÁ NANAKO QUE SE ESTREIA ESTE ANO NA PROVA; NA SÉTIMA PISTA ESTÁ NAOMI QUE TAMBÉM SE ESTREIA ESTE ANO E, NA ÚLTIMA PISTA, OU SEJA, A OITAVA, ESTÁ A ESTREANTE EMIKO FUJIWARA QUE CHEGOU NA QUINTA FEIRA PASSADA A ESTA ESCOLA!
- A Emiko está na última pista, ou seja, na oitava - disse Sora excitada.
- É verdade e, agora, que ganhe a melhor! – exclamou Yuki, arregalando os olhos para ver melhor.
- FORÇA EMIKO!!!! - gritou Kaori.
- A PROVA É A SEGUINTE: QUATRO PISTAS DE KROLL, DUAS DE BRUÇOS, SEIS DE GOLFINHO, DUAS DE SEREIA, QUATRO DE COSTAS E, PARA TERMINAR, DUAS DE PLAQUINHA. A PROVA É IGUAL QUER PARA OS RAPAZES QUER PARA AS RAPARIGAS!!! E, NO FIM, TEMOS A DIVERTIDA CORRIDA DE CHOURIÇOS!
De seguida o apresentador informou quais os rapazes que iam entrar na partida.
- QUE COMECE A PARTIDA FEMININA!!!
A partida começou. Kazumi ia em primeiro lugar, como era praticamente óbvio. A modalidade mudou para bruços pouco depois e Emiko passou à frente de todas, manteve a liderança e ganhou.
- BOA EMIKO!!! ÉS A MAIOR!!! - gritaram Sora, Yuki e Kaori!

Catarina Matos Vieira, nº 5, 7º B

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

As Máscaras e o Tabaco

Para mostrar meu desgosto
A quem já é fumador,
Trago, estampada, no rosto,
A triste máscara da dor.


Pelo mundo sem fumo eu sinto
Um respeito tão profundo,
Que p’ra provar que não minto,
Uso esta máscara do Mundo!


Clube Caça-cigarros (Carnaval - 2007)

domingo, 20 de janeiro de 2008

E o "desfile" de Carnaval continua...

CARNAVAL

Carnaval é dia de animação
Muito se canta
Muito se dança
Brinca-se com descontracção!

Há muito alegria no ar
Muita fantasia a pairar
Há cores, baile e serpentinas
Entram na festa meninos e meninas!

O corso vai a desfilar
O grupo acompanha a cantar
As máscaras preparadas a rigor
Dão ao desfile muita cor.

Os mascarados divertem os espectadores
Que entram na brincadeira sem querer
É dia de festa para todos os senhores
Mas tudo acaba e há muito a fazer!

Há confetis e balões pelo chão
Mas não pode ficar a poluição
Juntemo-nos todos para limpar
Pois o Ambiente devemos respeitar!

Marta Sofia Costa, nº 21, 5º D

sábado, 19 de janeiro de 2008

E porque o Carnaval está a chegar...

CARNAVAL

Neste tempo de magia
Que é o Carnaval
É tanta a alegria
Que ninguém leva a mal.

São máscaras e fantasias,
Serpentinas e palhaços
É época de folias
Para alguns amigalhaços.

Todos gostamos de estar
Diferentes no Carnaval
Queremos é disfarçar
Pular, brincar, sem igual.

Porque ser feliz é preciso
Quero neste Carnaval
Ter um enorme sorriso
Para o Mundo em geral.

José Manuel Sampaio, nº18, 5ºD

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

SWEET ANGELS - Capítulo II

Capítulo II - De Volta à Escola

Era de manhã. Sora estava a tomar o pequeno-almoço enquanto lia um livro sobre o espaço.
- Sora, já tens a pasta pronta? - perguntou-lhe a mãe.
- Sim, mãe, já acabei o pequeno-almoço, vou andando para a escola - respondeu Sora.
Sora pegou na mochila e pôs-se a caminho. Encontrou Yuki e Kaori.
- Olá, meninas! - cumprimentou Sora - Tudo bem?
- Sim, olá! - responderam Yuki e Kaori.
-Então, Rosi-Chan, preparada para o segundo período? - perguntou Yuki.
- Claro! - respondeu Sora (Rosi-Chan = Rosita = Sora).
Naquela manhã, tinham aulas na sala mais bonita da escola, a 5 Campo. Era virada para um lindo jardim onde, naquela altura do ano, as plantas começavam a desabrochar. A primeira aula que iam ter era de Matemática. Sentaram-se à beira da porta da sala à espera que o professor lhes abrisse a porta. Pouco depois, Emiko chegou um pouco desorientada à procura da sala. As raparigas (Sora, Yuki e Kaori) foram ter com ela e Yuki perguntou-lhe:
- Olá, Emiko! Que achas da Escola?
- É bonita, agrada-me, Azul-Chan1! - respondeu Emiko com um sorriso.
- Ainda bem que gostas! - disse Sora.
- Eu cá a acho sempre igual… - retorquiu Kaori com cara de quem não está a ligar nada ao assunto.
- Anda lá! Não é assim tão má! - argumentou Sora com ar pensativo.
- Bom… é melhor ir andando… nem sei se já entrámos!!! - exclamou Kaori enquanto se dirigia para a sua sala, pois ela era da outra turma do 7º ano.
O professor de Matemática da turma de Sora, Yuki, e agora Emiko, abriu a porta da sala e todos entraram.
- Parece que temos uma nova aluna… Por favor, apresenta-te à turma. - pediu o professor.
- Olá! Chamo-me Emiko Fujiwara e tenho 12 anos. Espero que sejamos amigos.
- Agora que estás apresentada, senta-te ali ao lado da Yuki Kurayami, sim? - sugeriu o professor num tom amável.
- Sim - respondeu Emiko com um grande sorriso.
A aula decorreu normalmente e, quando terminou, todas foram para o recreio.
- Já agora, Sora, qual é o teu apelido? - perguntou Emiko.
- O meu apelido é Sakurai, portanto chamo-me Sora Sakurai! - respondeu Sora.
Kaori chegou a correr e foi ter com as amigas.
- E tu, Kaori, qual é o teu apelido? - perguntou Emiko mas, desta vez, a Kaori.
- É Kounna... não gosto nada dele… ou seja o meu nome completo é Kaori Kounna... acho que tenho um nome muito feio… - respondeu Kaori com uma expressão triste.
- É bem bonito! - discordou Sora
A campainha tocou e todos entraram para a aula de Educação Física, excepto Kaori, que correu para a sala onde iria ter a sua aula de Ciências.
Durante a aula de Educação Física, o professor falou-lhes da prova de natação que iria decorrer na segunda-feira seguinte.
- Quem está interessado em participar? - perguntou o professor.
- Eu, como sempre, gostaria de participar - respondeu Kazumi, a rapariga mais convencida da turma.
- Eu não me importo, adoro nadar! - exclamou Emiko com um ar feliz.
- Não me parece que ganhes, pois eu ganhei os últimos cinco troféus! - opinou Kazumi com um olhar reprovador.
- Logo veremos! - acrescentou Emiko com um sorriso - que ganhe a melhor!
- Chega, meninas! - ralhou o professor - dêem-me o vosso nome completo e o número, por favor.
- Emiko Fujiwara. Ainda não tenho número porque só cheguei hoje mas acho que vou ser o número 26.
- Kazumi Miyamoto, número 10 - disse Kazumi, a rapariga convencida.
- Pronto, não se esqueçam de estar aqui às oito e vinte! - avisou o professor.
- Sim - responderam Emiko e Kazumi.
- Que ganhe a melhor!

Catarina Matos Vieira, nº 5, 7ºB

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Amor é...


Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões

domingo, 13 de janeiro de 2008

Concurso de S. Valentim "Amor é..."

“Amor é fogo que arde sem se ver…”

É de Camões a mais célebre definição do Amor. Quem sabe se não nascerá, na nossa escola, uma definição que se há-de tornar ainda mais famosa do que a do nosso grande poeta lírico? :-)

Pois bem... Aqui vai um desafio: Pensem, reflictam, inspirem-se e escrevam, em forma de poema, a(s) vossa(s) definição/ões. Assinem com um pseudónimo e, depois de corrigidas pelo vosso(a) professor(a) de Língua Portuguesa, enviem-nas para o e. mail do Clube das Línguas Vivas clubelinguaportuguesa@gmail.com

A partir do dia 1 de Fevereiro (e até ao dia 7), diariamente, publicaremos os poemas que, a partir de agora, formos recebendo. Do dia 8 ao dia 13, procederemos à seleccção dos 5 melhores. (Um por por cada ano)

No Dia de S. Valentim, anunciaremos os poemas vencedores, a cujos autores serão atribuídos prémios simbólicos.

Nota: Os poemas deverão ser originais. Poderão ser líricos ou satíricos. Terão livre estrutura formal, devendo, no entanto, ser constituídos por, no mínimo, quatro versos e, no máximo, catorze. Deverão, obrigatoriamente, referir a expressão "Amor é..."

Muita inspiração e... muito Amor!

sábado, 12 de janeiro de 2008

SWEET ANGELS - Capítulo I

Capítulo I - Anjos e Anjinhos

Era uma vez uma linda cidade no Japão chamada Osaka.
Naquele dia, nessa cidade, estava tudo calmo e o sol brilhava no céu azul. Num parque cheio de árvores passeavam duas meninas. Uma chamava-se Sora e a outra Yuki.
- Hoje está um belo dia de Janeiro apesar de estar bem frio. - disse Sora - Queres vir comigo àquele café tomar um leite quente com uma baguete?
- Pode ser! - respondeu Yuki animada - Vamos cortar caminho por ali! É mais perto!
As duas raparigas iam a dirigir-se para o café quando Sora começou a levitar.
- Ai! Ai! Ai! O que é que estás a fazer? - perguntou Yuki muito assustada.
- Eu? Nada! Estou cheia de medo. Dá-me a mão e puxa-me para baixo, por favor! - pediu Sora.
Yuki deu a mão a Sora para a puxar para o solo, mas começou também a levitar. Subiram… subiram até ao céu, onde o chão era feito de nuvens fofas e macias. Lá, tinha uma cadeira onde uma senhora muito linda estava sentada. Tinha a pele muito branca, um vestido comprido branco e, na ponta de baixo, uma linda faixa com as cores do arco-íris. Tinha também uma coroa prateada e duas lindas asas de anjo com belas penas brancas que reflectiam as cores do arco-íris.
- Eu sou a Rainha Arco-Íris, a rainha dos anjos. Trouxe-vos até aqui, porque vocês são as pessoas ideais para serem anjos. Como se chamam? - perguntou a senhora que estava na cadeira.
- Eu sou a Sora - disse Sora
- E eu sou a Yuki - disse Yuki
- A partir de agora os vossos nomes de anjos serão: Tu, Sora, serás a Rosita e tu, Yuki, serás a Azulita - disse a Rainha Arco-Íris.
-Sim - responderam Sora e Yuki.
- Apresentem-se, meninas - disse a Rainha Arco-Íris para duas raparigas que lá se encontravam.
- Eu sou a Laranjita aqui. Lá em baixo o meu nome é Kaori - disse uma rapariga ruiva de cabelo preso em duas tranças.
- Eu sou a Emiko; Aqui Verdita - disse uma rapariga de cabelo verde preso em dois totós seguros por uns lacinhos igualmente verdes.
Terminadas as apresentações, a rainha entregou-lhes uns medalhões que tinham um coração no interior. Logo a seguir explicou-lhes como deviam transformar-se em anjos e todas se transformaram.
- Agora vou dizer-vos os vossos elementos: Rosita, tu és o amor, Azulita tu és a Água, tu, Laranjita, és a Felicidade e tu, Verdita, serás a Natureza.
- Sim - responderam todas
- Mais uma coisa - disse a rainha - Têm de vir ao céu pelo menos uma vez por semana. Entendido?
- Sim - responderam todas mais uma vez.
- Podem ir embora a voar - finalizou a Rainha Arco-Íris.
As raparigas voltaram à terra descobrindo que conseguiam voar e sem perceber muito bem o que lhes tinha acontecido. Como não sabiam o que haviam de fazer, resolveram ir finalmente ao café todas juntas e nem quiseram falar do sucedido.
- Tu és da outra turma do 7º ano, não és Kaori? - perguntou Sora.
- Sou sim - respondeu Kaori.
- E tu? Onde é que vives, Emiko? - perguntou Yuki.
- Ah! Eu vim viver para aqui estas férias de Natal e acho que vou para a vossa escola! - respondeu alegremente Emiko.
- Ainda bem! - exclamou Sora - já está a ficar tarde. É melhor irmos para casa.
- Sim - disseram as outras - Xau, até amanhã! Que começa a escola!!!

Catarina Matos Vieira, nº5, 7ºB

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Retrato... Bruno e Simão

Bruno e Simão

Pele de porcelana, olhos de safira,
Cabelos feitos de seda e de ouro.
Sorrisos de estrelas onde o Sol gira,
Eles fazem inveja a qualquer tesouro.

“Uns bons diabretes...”- dizem os pais.
“Brincadeira a dobrar...”- replico eu.
Apenas crianças como as demais,
Com a alegria que a Vida lhes deu.

Um sem o outro não sabem viver.
Tão semelhantes! Não há distinção...
Não formam um par de gémeos qualquer.
São os meus sobrinhos: Bruno e Simão.

Profª Mª Joao Marques

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Retrato... O Búzio


Quando eu era pequena, passava às vezes um velho louco e vagabundo a que chamavam o Búzio. O Búzio era como um monumento manuelino: tudo nele lembrava coisas marítimas. A sua barba branca e ondulada era igual a uma onda de espuma. As grossas veias azuis das suas pernas eram iguais a cabos de navio. O seu corpo parecia um mastro e o seu andar era baloiçado como o andar de um marinheiro ou de um barco. Os seus olhos, como o próprio mar, ora eram azuis, ora eram cinzentos, ora eram verdes, e às vezes mesmo os vi roxos. E trazia sempre na mão direita duas conchas.
(...)
O Búzio aparecia ao longe. Via-se crescer dos confins dos areais e das estradas. Primeiro julgava-se que fosse uma árvore ou um penedo distante. Mas quando se aproximava via-se que era o Búzio.
(...)
O Búzio chegava de dia, rodeado de luz e de vento, e dois passos à sua frente vinha o seu cão, que era velho, esbranquiçado e sujo, com o pêlo grosso, encaracolado e comprido, e o focinho preto.
E pelas ruas vinha o Búzio com o sol na cara e as sombras trémulas das folhas dos plátanos nas mãos.
(...)

Sophia de Mello Breyner

domingo, 6 de janeiro de 2008

Retrato... Maria João

(Jacarandá)

À Maria João

Tu és frondosa frescura
és árvore amiga e doce
tu és fonte de água pura
à tua sombra segura
a flor mais fraca abrigou-se.

Teus ramos como teus olhos
são verdes da cor da esperança
se às vezes pisas abrolhos
logo se mudam em molhos
de flores de confiança.

És Maria Poesia
és João Bom Coração
os Amigos cada dia
animas com simpatia
e terna dedicação.

Por isso quero oferecer-te
um perfume a rosa-chá
um beijo por bemquerer-te
e uma canção a dizer-te
que és o meu jacarandá!

Engenheira Leonor Nascimento

Poema que me foi, amorosamente, dedicado pela "poetisa" mais versátil e Mulher mais brilhante que até hoje conheci - Leonor Nascimento. Não só pelo poema mas por todo o amor e toda a ternura que me tem dedicado, a minha mais sentida gratidão.
Profª Maria Joao Marques

sábado, 5 de janeiro de 2008

Retrato... Sofia...


SOFIA

Sofia tem olhos da cor do mar, da cor do céu... olhos cintilantes…
A sua pele luzidia lembra o sol radiante que brilha numa praia de areia macia…
O cabelo é da cor do fogo. Os lábios, um cravo vermelho, que se abrem num sorriso feito de alegria, paz, amor e luz…
Os óculos que usa são da cor da espuma do mar…
Algumas vezes é impetuosa e parece mesmo um “diabo”… Mas outras é meiga, doce e lembra um “anjinho”.
Para mim, nada disso importa... Ela é sempre a mesma...
Ainda que, um dia, nos separemos, ela vai contiuar a ser sempre a minha melhor amiga.

Cátia - 5º J

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Poesia Paralela

PALAVRAS

Com palavras sei dizer
O que nem palavras tem
Com palavras digo Lua
Digo leite e digo mãe.

Com palavras digo mais
Muito mais alto melhor
Digo adeus a quem se vai
Digo amor ao meu amor.

(...)

Com palavras sussurradas
Ou pintadas num papel
Faço festas acarinho
Quem não tem nem pão nem mel.
(...)

José Fanha



PALAVRAS

Com palavras sei dizer
O que nem palavras tem
Com palavras digo Vida
Digo Terra e digo Além.

Com palavras digo mais
Muito mais alto melhor
Digo olá ao Sol nascente
E digo adeus ao Sol-pôr.


Com palavras imaginárias
Ou escritas na parede
Dou forma a este a poema
Escrito a vermelho e verde.

Nuno Filipe – 5º J

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O "Balanço" de Final de Ano...


Por Aqui Passaram...

Por aqui passaram
Palavras...
Palavras melancólicas, doridas,
Palavras choradas, feridas...
Palavras alegres, amorosas,
Palavras sorridentes, jocosas...
Palavras simples, sinceras,
Do presente ou de outras eras...

Por aqui passaram
Sentimentos...
Tristeza, Saudade, Nostalgia,
Esperança, Fé, Alegria...

Por aqui passaram
Histórias...
Escritas com a alma, com o coração,
Reais ou fantásticas... prenhes de emoção...

Por aqui passaram
Escritores...
Criadores que, com encanto e magia,
Deram Vida à Prosa e à Poesia...

Por aqui passámos
Nós...
Não só passámos... deixámo-nos ficar,
Para, com prazer infinito, vos ver chegar...

Aqui mostrámos o que somos realmente:
Somos corpo... somos alma... somos gente...

Profª Maria João Marques

(Um agradecimento muito especial àqueles que, mesmo não pertencendo à nossa comunidade escolar, deram o seu contributo para o "enriquecimento" deste blogue).

Férias, Boas ou Más?



Férias, Boas ou Más?

Estava aqui a reflectir sobre a palavra “férias”… Acho que, para mim, tem um significado muito vago…Para mim, significa descanso, liberdade…mas…será mesmo bom estar de férias? Ao menos são as do Natal, uma vez que as da Páscoa, às vezes, são um bocadinho chatas, pois não podemos ver os nossos amigos nem ir à escola. Por outro lado é bom…não é necessário acordar cedo e tenho mais liberdade para fazer o que me apetece. O que é que eu fiz até agora??? Resposta: nada de útil para o meu futuro - vi montes de televisão, joguei e ainda irei jogar mais no meu “aparelhómetro” chamado “Nintendo DS”, fiz trabalhos de casa, estive no computador, vi imensas vezes o filme “O Castelo Andante”, que é um filme que eu recomendo, e que mais é que fiz? Andei a correr no jardim da minha casa e não paro de falar!
Não sei se será assim tão bom estar de férias…nem sei se vale a pena meditar muito mais.
Bom 2008 e Boas Férias!!!

Catarina Matos Vieira, nº5, 7ºB