sábado, 31 de maio de 2008

Plantar uma Floresta

PLANTAR UMA FLORESTA

Quem planta uma floresta

planta uma festa.


Planta a música e os ninhos,

faz saltar os coelhinhos.


Planta o perfume das seivas e flores,

solta borboletas de todas as cores.


Planta abelhas, planta pinhões

e os piqueniques das excursões.


Planta a cama mais a mesa,

planta o calor da lareira acesa.


Planta a folha de papel,

a girafa do carrossel.


Planta barcos para navegar,

e a floresta flutua no mar.


Planta carroças para rodar:

muito a floresta vai transportar.


Planta bancos da avenida:

descansa a floresta de tanta corrida.


Planta um pião na mão de uma criança:

a floresta ri, rodopia e avança.


Luísa Ducla Soares

quarta-feira, 28 de maio de 2008

À Primavera que tarda...

Agora

Abre-te, Primavera!
Tenho um poema à espera
Do teu sorriso.
Um poema indeciso
Entre a coragem e a covardia.
Um poema de lírica alegria
Refreada,
A temer ser tardia
E ser antecipada.

Dantes, nascias
Quando eu te anunciava.
Cantava,
E no meu canto acontecias
Como o tempo depois te confirmava.
Cada verso era a flor que prometias
No futuro sonhado...
Agora, a lei é outra: principias,
E só então eu canto confiado.

Miguel Torga

segunda-feira, 26 de maio de 2008

As Fadas...

As Fadas

As fadas... eu creio nelas!

Umas são moças e belas,

Outras, velhas de pasmar...

Umas vivem nos rochedos,

Outras, pelos arvoredos,

Outras, à beira do mar...



Algumas em fonte fria

Escondem-se enquanto é dia,

Saem só ao escurecer...

Outras, debaixo da terra,

Nas grutas verdes da serra,

É que se vão esconder...

Antero de Quental

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Paisagem...

O sol estava a nascer. Parecia uma grande laranja luminosa.
As flores dançavam, ao sabor do vento, como se estivessem numa festa.
O arco-íris colorido corria atrás do sol e da chuva.
O lago, cheio de peixes azuis, amarelos e vermelhos, passeava-se de um lado para o outro.
As nuvens afastavam-se cada vez mais do sol como se fossem crianças a jogar à apanhada.
A relva macia, perfumada, verde e fresca abanava tanto, tanto, tanto, como se fosse um tapete mágico prestes a voar para o espaço.

Cátia- 5º J

terça-feira, 20 de maio de 2008

A Solidão...

A Solidão

A solidão é estares sozinho
É pensar que o mundo te odeia
É ter amigos mas nem lhes falar
É ter medo de os encontrar
É pensar porque és assim
Um mundo sem princípio nem fim
É o vazio em ti
É ver os outros e pensar que são melhores.
Mas tens de pensar que és como eles
Só tens medo de o mostrar
Abre-te e mostra quem és
Só assim nunca mais voltarás a ser só.

Joana Francisca, Nº12, 7ºB

segunda-feira, 19 de maio de 2008

4ª Resposta ao Desafio

Tenho uma janela...

Tenho uma janela
que dá para a Lua
estrelas a sorrir
estrelas a bailar
tenho uma janela
que dá para a Lua
vejo-te a dormir
quero-te acordar
tenho uma janela
que dá para a Lua
um brilho crescente
uma foice distante
um amor antigo
um canto presente
uma cara nova
tenho uma janela
que dá para a Lua
tenho uma janela
muito minguante
que será mais bela
a todo o instante
janela seria
de ramo de árvore
de oliva cheia
de qualquer pomba
se não fosse aquele
fuzil já manchado
que trazes na mão
que devia ter pão
estrelas a sorrir
estrelas a bailar
chego-me à janela
e não vejo o luar.
Prof. António

domingo, 18 de maio de 2008

3ª Resposta ao Desafio...

Tenho uma janela...

Tenho uma janela
Que dá para uma rua
Vozes a partir
Vozes a chegar
Tenho uma janela
Que dá para sonhar
Passos acertados
Corridas sonoras
Tenho uma janela
Onde passo horas
Dois gatos astutos
de barriga ao sol
Crianças que jogam
Adultos perdidos
Tenho uma janela
que alerta os sentidos
Convidando o sol
misteriosa à lua
a minha janela,
vigilante atenta,
desvenda esta rua.
Às vezes o mundo
Girando cá dentro
Confunde e magoa,
Afronta e esvazia
Às vezes as vidas
que passam lá em baixo
tropeçam nas falhas
do cimento triste
e tremem com o vento
e a chuva fria
Com passos incertos,
mas de olhos na luz
Chego-me à janela
Para me lembrar
Que a vida lá fora
e o mundo cá dentro
Abrindo as janelas
E descendo à rua
Poderão mudar.

Bucólica stressada

2ª Resposta ao Desafio...


Tenho uma janela...

Tenho uma janela
que dá para uma roseira
espinhos afiados
espinhos de canseira
tenho uma janela
que dá para uma roseira
perfumes a fugir
perfumes a entrar
tenho uma janela
que dá para uma roseira
uma pétala vermelha
uma memória bem fresca
um conto de encantar
um sorriso aromático
uma química secreta
tenho uma janela
que dá para uma roseira
tenho uma janela
para a vida inteira
enquanto houver tempo
ficarei perto dela
janela fosse ela
de festa ou de lamento
ou qualquer janela
de um outro sentimento
se não fosse este
amor de perdição
que anda por aqui
ao sabor do coração
espinhos afiados
ROSA de encantar
chego-me à janela
feliz por te encontrar
Anónimo

sábado, 17 de maio de 2008

1ª Resposta ao Desafio...

Tenho uma janela

Tenho uma janela
que dá para o jardim
flores a desabrochar
aroma a jasmim
Tenho uma janela
que dá para o jardim
pássaros que voam
louco frenesim
Tenho uma janela
que dá para o jardim
uma tela colorida
uma frágil violeta
uma lição de vida
um pairar de borboleta
uma paz dentro de mim
Tenho uma janela
que dá para o jardim
Tenho uma janela
que seria bela
seria mais bela
que qualquer janela
janela fosse ela
de Sol ou Luar
ou qualquer janela
de qualquer solar
se não fosse uma criança
que a minha vista alcança
num bairro de lata
em miséria a morar
Flores a desabrochar
aroma a jasmim
chego-me à janela
e não vejo o jardim...


Profª Mª João Marques

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Desafio...

A beleza que se desvanece perante a imagem da miséria...
A partir do mote "Tenho uma janela" e mantendo semelhante estrutura formal e idêntica "mensagem", serão vocês capazes de elaborar um poema?
Aqui fica o desafio...

Tenho uma janela...

Tenho uma janela
que dá para o mar
barcos a sair
barcos a entrar
tenho uma janela
que dá para o mar
sonhos a partir
sonhos a chegar
tenho uma janela
que dá para o mar
um fio de fumo
uma sombra além
uma história antiga
um cantar de vela
um azul de mar
tenho uma janela
que dá para o mar
tenho uma janela
que seria bela
seria mais bela
que qualquer janela
janela fosse ela
de Lua ou de estrelas
ou qualquer janela
de qualquer escola
se não fosse aquele
pescador já velho
que anda pela praia
a pedir esmola
barcos a sair
barcos a entrar
chego-me à janela
e não vejo o mar.

Mário Castrim

quinta-feira, 15 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Exposition et Concours de Tartes...

PRIMEIRO PRÉMIO
(Diana, Inês, Inesa, Antonieta, Manuela)


SEGUNDO PRÉMIO
(Inês, Luís)


TERCEIRO PRÉMIO
(João Miguel, João Tiago, Rui)


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Queda do Império...

Impossível "reviver" a época dos Descobrimentos e não recordar a belíssima canção de Vitorino "Queda do Império".
Vale a pena relembrá-la ou ouvi-la pela 1ª vez.


(Ligar o som e clicar sobre a imagem)

Perguntei ao vento
onde foi encontrar
mago sopro encanto,
nau de vela em cruz.
Foi nas ondas do mar
do mundo inteiro,
terras de perdição,
parco Império, mil almas
por pau de canela e marzagão.

Pátria de negreiros
tira e foge à morte,
que a sorte é de quem
a terra amou
e no peito guardou
cheiro a mata eterna,
laranja Luanda sempre em flor.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Nau Quinhentista - Vila do Conde

A Nau Quinhentista

Ao longo desta semana, os alunos das turmas de 5º Ano da nossa escola tiveram oportunidade de "viajar" até à época dos Descobrimentos Portugueses, a bordo da magnífica réplica de uma Nau Quinhentista, atracada em Vila do Conde.
A quem ainda não visitou este "recanto" do passado, aconselhamos vivamente a fazê-lo. Nós estivemos lá e garantimos que vale mesmo a pena. Num próximo post, divulgaremos algumas fotos do seu interior.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

E VIVA A PRAIA! - Capítulo I

Era o último dia de férias em Las Vegas e Bisa, Manidine e Mipami aproveitavam ao máximo a praia que estava óptima devido ao calor intenso e à água fresquinha.
Bisa, farta de estar deitada na areia, virou-se para os seus amigos e perguntou:
- Não querem dar um mergulho? Estou farta de estar aqui sem fazer nada. Vamos fazer qualquer coisa.
- Mas, Bisa, o sol está muito forte. Acho que não queres apanhar um escaldão no último dia de férias.
- Pois, tens razão, Mipami – concordou Bisa.
- E, que tal, se jogássemos às cartas? – sugeriu Manidine.
- Boa! – exclamou Bisa.
- Excelente ideia! – exclamou Mipami – Então vamos começar. Quem trouxe as cartas? Eu não as trouxe. Esqueci-me delas em casa – informou ele.
- Pois… eu também não tenho – declarou Bisa.
- Eu também não as trouxe – disse, tristonha, Manidine – Mas podemos fazer outra coisa. E ,que tal, se fôssemos até minha casa, para a piscina? – inquiriu Manidine.
- Boa ideia! Mas, se podemos ir para a tua piscina, que é exterior, também podemos ir para o mar, pois estamos sujeitos a apanhar um escaldão em qualquer um desses sítios. São ambos ao ar livre! – exclamou Mipami.
- Quem disse isso? Eu também tenho piscina interior e esta é aquecida – informou Manidine.
De repente, ouviu-se um forte barulho e todos deram um salto. Daí a nada, já estava a chuviscar.
- Oh! E agora o que fazemos? O nosso último dia de férias está estragado – declarou Bisa, muito desanimada.
- Não, não está – contrapôs Mipami – Agora já podemos sair desta tenda. Podemos ir “rebolar” pela areia.
- Boa! És o máximo, Mipami – elogiou Bisa.
- E viva a praia! – gritaram as três amigos em coro.
Passou-se uma hora…e outra…e outra…e todos eles estavam bastante divertidos a brincar à chuva que nem se aperceberam da chegada das suas mães, que estavam preocupadíssimas com eles, pois estes já tinham saído de casa há 7 horas.
- Meninos! Já para casa! Ainda vão ficar doentes por andarem aí à chuva e amanhã começam as aulas! – exclamaram as três mães muito aborrecidas.
- Ok, mamã! Mas então eles podem vir para nossa casa? Vá lá! Eles vão buscar as suas coisas para dormirem lá e trazem também as coisas para a escola. Assim, dormem lá e, depois, amanhã, vamos os três juntos para a escola. Vá lá, mãe, por favor! – suplicou Manidine à sua mãe.
- Está bem. Se as suas mães deles deixarem pode ser. Eu concordo.
- Obrigada, mãe.
Depois de estar tudo combinado, Bisa e Mipami foram às suas casas buscar tudo o que precisavam e depois foram ter a casa da Manidine.
Passaram lá à noite e, no dia seguinte, foram para a escola, os três juntos.

Inês Campos, 7ºB, Nº10

terça-feira, 6 de maio de 2008

SWEET ANGELS - Capítulo XI


Capítulo XI - No acampamento assombrado!

Sora tinha acabado de chegar à floresta na Áustria, onde iriam acampar. Parecia sossegada, simples, calma e pacífica.
- AR PURO! - exclamou Haku.
- É verdade! Já não era sem tempo!!! - disse Yuki.
- Fantástico! - disse Kaori.
- M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! - soletrou Emiko.
- Estou sem palavras! - exclamou Sora.
Yutaka carregava a tenda para os seis. Pouco depois, o professor de ciências mandou montar as tendas. Todos começaram a montá-las muito empenhados.
- Onde é que há casas de banho? - perguntou Haku ao professor.
- Ali ao fundo, nos arbustos, casa de banho à moda antiga. As florestas, que não são parques de campismo, não têm casas de banho.
Haku afastou-se em direcção aos arbustos.
-Não consigo montar a tenda! - exclama Yutaka.
- Trazias uma roulotte - respondeu Sora.
- Não digas disparates, um avião não podia trazer uma roulotte! - disse Yutaka.
O dois olham-se com alguma rivalidade e como se estivessem zangadíssimos. Yutaka ficou sem perceber a reacção de Sora.
- Eu monto! - diz Emiko - já montei uma tenda duas vezes!
Pouco tempo depois a tenda está montada. Todos entram para a observar. Haku continua a resmungar devido à floresta não ter casas de banho. Anoiteceu pouco depois. O professor fez uma fogueira. Todos se sentaram à volta a comer e a falar.
-Isto está a ser de mais - exclama Sora.
- É verdade…Sora, posso falar contigo a sós? - pergunta Emiko.
- Claro, vamos para a tenda. - responde Sora.
As duas entram na tenda. Emiko fecha o fecho e abre o fecho de uma pequena janela da tenda.
- Estás a ver aquele rapaz ali? - pergunta Emiko.
- Sim, porquê? Ele parece ser um escuteiro de cá. - opina Sora.
- E é…
------------------memória de Emiko------------------------
Emiko dirigia-se para casa em Março. Apareceu-lhe um rapaz de cabeleira castanha clara e olhos verdes à frente a correr e foi contra ela. Emiko caiu ao chão.
- Ai! - exclama ela. - Mais cuidado!
- Ah? What? I don’t understand you. What’s your name? - disse o rapaz.
- Are You English? My name is Emiko. - questionou Emiko.
- No, I’m American, but I live in Austria right now. I’m here on a school Trip. I’m in that hotel. My name is Johnny. Sorry! - respondeu-lhe o rapaz dando-lhe a mão para a ajudar a levantar-se
- Doesn’t matter… - disse Emiko.
------------------ fim da memória de Emiko------------------------
- Sim? Estás a pensar em quê? - disse Sora chamando-a à realidade.
- Nada…eu vi esse rapaz no Japão há pouco tempo… - respondeu Emiko.
- Deves ter confundido. Há muita gente parecida…desculpa desiludir-te - respondeu-lhe Sora.
- Ele disse-me que vivia aqui na Áustria. - exclamou Emiko.
- Então não sei - disse Sora abandonando a tenda. Emiko saiu com ela.
O professor finalizou o jantar e mandou que todos fossem descansar. Na tenda dos seis, puseram uma cortina a dividir o espaço dos rapazes e das raparigas. Já todos de pijama, Haku pôs-se a espreitar para o lado das raparigas.
- Sai do nosso lado, pervertido! - exclamou Yuki.
O fecho da tenda fechou-se e, pouco depois, estavam todos a dormir…todos não…Emiko não dormia… e alguém também não. Pouco depois ouviu-se um barulho assustador.
-Uhhhhhhhhh! UOOOOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHHHHH!
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH - gritou Emiko.
Sora acordou sobressaltada com tudo, assim como Kaori e Yuki. Yutaka e Haku não estavam na tenda. Sora vestiu o roupão e saiu da tenda com as outras, o fecho estava desapertado, parecia mais arrombado. Lá fora via-se um ser branco que gritava… era um bocadinho gordo.
- AHHHHHHHHHHHHHHHH! - gritaram todas.
- O grupo de escuteiros, ao ouvir o grito que tinha acordado toda a floresta, correu para o lugar.
- Emiko! What are you doing here? - perguntou Johnny, o rapaz que Emiko conhecera.
- Nothing…It’s a school trip! - respondeu Emiko.
- I’ll help - disse Johnny.
- Ok.
Johnny destapa o fantasma. Dentro estavam Yutaka e Haku com o traje de anjo super brilhante.
- Estúpidos! Loucos! Malucos! Pervertidos! Deficientes mentais! - disse Sora.
- Tiveram medo! - riu-se Haku.
- Cala-te problemático! - respondeu Yuki.
Kaori não disse palavra. Voltou para a tenda para continuar a dormir. Todos voltaram para a tenda pouco depois, excepto Emiko, que ficou a falar com Johnny.
- Are they Angels? - perguntou Johnny?
- Yes…
- Don’t worry…
- I’m an angel too. - disse Emiko.
Johnny pousou a mão no ombro de Emiko.
- I’m the King of the Warlocks. - respondeu Johnny. - Nice to meet you. Come with me and you’ll live with me and with Amy in the Royal palace. C’mon!
- Who’s Amy?
Uma rapariga loira de cabelo curto, olhos azul mar apareceu. Trazia um lindo traje.
- I’m Amy. Come with us!
- But, but… I don’t want to go. I want to stay here with my friends. - respondeu Emiko.
- Yes, you’ll come with us. You are the princess who was kidnapped twelve years ago.
Num flash todos vão para um reino desconhecido.
- Emiko! Volta! - gritam todos. – Professor! Raptaram a Emiko!
O professor chega a correr.
- Raptores! Vou fazer queixa à GNR!

Catarina, 7º B

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Voilà des recettes en portugais!

Tarte de Morangos

• Ingredientes (tarte):

• 250 g de farinha
• 75 g de açúcar
• uma pitada de sal
• 125 g de margarina
• 1 ovo

• Ingredientes (recheio):

• 2 ovos
• 80 g de açúcar
• 1 colher de sopa de farinha
• 1 colher de sopa de margarina
• meio limão
• 2,5 dl de leite
• 300 g de morangos
• 2 colheres de sopa de geleia
• 2 colheres de sopa de água

• Confecção (tarte):

Junte a farinha, o açúcar, o sal, a margarina e trabalhe a massa com os dedos até obter uma areia grossa, junte o ovo batido e envolva tudo rapidamente sem amassar, tape a massa e deixe-a descansar durante 30 minutos, pelo menos.
Estenda a massa com a ajuda do rolo e de farinha.
Com a forma de tarte sobre a massa e uma faca bem afiada corte um circulo com mais 3 cm que a forma. Coloque a massa na forma de modo a cobrir o fundo e as paredes.
Pique o fundo e ponha por cima um quadrado de folha de alumínio.
Encha com feijão seco e leve a cozer em forno médio (175º) durante cerca de 25 minutos.

• Confecção (recheio):

Prepare um creme de pasteleiro com os ovos, o açúcar, a farinha, a margarina, o sumo e raspa de limão; quando a massa se apresentar bem fofa e homogénea, dissolva-a com leite fervido com uma vagem de baunilha ou uma casca de limão.
Deite este creme na caixa de tarte e disponha por cima os morangos.

Voilà des recettes en portugais!

Tarte de Amêndoas

• Ingredientes:

• 200 grs de amêndoas pelada e moída
• 300 grs de açúcar
• massa folhada q.b.
• 5 gemas
• 2 ovos inteiros
• casca de 1 limão
• 1 pau de canela

• Confecção:

Põe-se o açúcar ao lume com um pouco de água, o limão e o pau de canela.
Quando ferver juntar a amêndoa moída e a margarina.
Deixar arrefecer.
Juntar as gemas e os ovos e misturar bem com uma colher de pau.
Estender a massa folhada (pode ser congelada) numa tarteira barrada com margarina e amovível.
Colocar o recheio.
Levar ao forno quente por +- 30 minutos.
Verificar se está cozido, espetando um palito.

Exposition et Concours de Tartes...

sábado, 3 de maio de 2008

Saudades...

Não minha mãe. Não era ali que estava.
Talvez noutra gaveta. Noutro quarto.
Talvez dentro de mim que me apertava
contra as paredes do teu sexo-parto.

A porta que entretanto atravessava
talhada no teu ventre de alabastro
abria-se fechava dilatava.
Agora sei: dali nunca mais parto.

Não minha mãe. Também não era a sala
nem nenhum dos retratos de família
nem a brisa que a vida já não tem.

Talvez a tua voz que ainda me fala...
... o meu berço enfeitado a buganvília...
Tenho tantas saudades, minha mãe!

José Carlos Ary dos Santos

A Mãe... não é eterna...

Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti - não me respondes
Beijo-te as mãos e o rosto - sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Miguel Torga

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O Primeiro Filho...

O PRIMEIRO FILHO

A virgem de ontem é já hoje Mãe:
O leito azul e branco do noivado
Ei-lo, em bem pouco tempo, transformado
Num berço onde existe mais alguém.

Na rósea alcova atapetada, além,
Uma velhota, ex-noiva do passado,
Beijando o pequenito com cuidado,
Diz: - Bom tempo em que eu fui assim, também.

No entanto a boa Mãe cheia de Graça,
Estende-se no leito, exausta e lassa,
Cercada duma auréola de luz.

E beijando o filhito que adormece,
Olhada assim, de súbito, parece
A Virgem Mãe a acalentar Jesus ...

António Nobre

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Mãe... "babada"... :-)

És o meu Sol, o meu pão, a minha água, o meu chão. És o presente mais valioso que a Vida me deu. Para te dar à luz, valeu a pena, um dia, ter nascido. Para te criar e ver crescer, valeu e vale a pena viver.
Continua a acreditar no sonho e luta pela felicidade... pela tua e pela de todos que te rodeiam. Semeia a bondade e ternura que o teu coração encerra. Não desistas nunca. Estarei sempre presente para te desejar “boa sorte” nos momentos cruciais da tua Vida. E, um dia, quando já cá não estiver, serei uma estrelinha do céu, a velar eternamente por ti.
Amo-te, meu filho!

Mãe, apenas cresci...


Mãe, apenas cresci


Mãe, não fugi, apenas cresci.

Como as árvores,

de braços ao céu

e raízes na terra.

Neste tronco

corre a seiva do teu sangue,

nestas folhas

a água do teu leite.

Nestes frutos

o suco das tuas lágrimas.

E as raízes...

as raízes correm à tua procura.

Prof. António