Mãe, não fugi, apenas cresci.
Como as árvores,
de braços ao céu
e raízes na terra.
Neste tronco
corre a seiva do teu sangue,
nestas folhas
a água do teu leite.
Nestes frutos
o suco das tuas lágrimas.
E as raízes...
as raízes correm à tua procura.
Prof. António
3 comentários:
De tudo um pouco neste blog : prosa, poesia e até prosa poética. Poemas prosaicos é que não têm aqui lugar, e ainda bem ...
Ó Prof. António, com poemas destes, não é preciso mais, basta que tenha "crescido".
Parabéns.
Margarida Rita
Que belas palavras arranjadas num ramalhete simples!
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