segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo! Happy New Year! Bonne Année!

Feliz Ano Novo!

Que o Ano Novo
venha cheio
como um ovo,
de alegria
e recheio
de simpatia,
de meninos com pão
e avós sem solidão.
Sem balas nem canhões,
sem doenças mas com balões
para erguer até às estrelas
o sonho adiado
que jaz nos corações
das crianças ao meu lado.
E ao parti-lo
com cuidado
que lá de dentro
saia a esperança
com a forma
de um sorriso de criança.

(Poema da autoria do Prof. António)

Feliz Ano Novo!

Ano velho a terminar
Em contagem decrescente,
Ansiamos o futuro!
Que nos seja sorridente!

A todas as amizades,
Eu desejo, com verdade,
A saúde, muito amor,
Relações de lealdade.

Respeitemos as pessoas;
Os amigos, não esqueçamos.
Avancemos sem receios
Para aquilo qu’ almejamos.

E assim, dois mil e oito
Que está já a nascer
Seja ano de venturas
E motivos p’ra viver!

(Poema da autoria do Prof. José Dinis)

domingo, 30 de dezembro de 2007

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (VI)


Palavra-puxa-palavra

Natal é tempo de Paz
Paz em todo o mundo
Mundo cheio de alegria
Alegria que há nas pessoas
Pessoas que preparam a comida
Comida para a ceia, em família
Família em união
União com Jesus
Jesus que é o símbolo desta época
Época de harmonia e compreensão
Compreensão em relação a todos
Todos os que necessitam
Necessitam de carinho
Carinho que faz a vida
Vida que faz a humanidade
Humanidade que somos nós
Nós que fazemos o Natal
Natal que deve ser uma festa
Festa permanente de alegria e paz!

Marta Sofia, nº 21, 5º D

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (V)


NATAL

Quando chega o Natal
A festa vai começar,
O pinheiro é enfeitado
Com luzinhas a piscar.

Os sinos tocam no céu,
Neste dia especial,
A desejar as Boas Festas
E um Santo Feliz Natal.

E na noite de Natal
Vejo o Pai Natal passar,
Com um saco muito cheio
Das prendas que nos vai dar!

Ana Luísa, 5º H

sábado, 29 de dezembro de 2007

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (IV)

O Meu Poema de Natal

Neste Natal,
Não posso esquecer
Dar um gesto de amizade
Aos que estão a sofrer.

Neste Natal,
Gostaria de houvesse Paz,
E que acabasse a tristeza,
E que todos os meninos
Tivessem de comer à mesa.

Natal é a festa da família,
Da vinda do Pai Natal,
E dos doces da avó Emília.

Natal é esperança,
Mudança,
Brinquedos,
E de acabarem os medos.

Eu adoro o Natal.

José Manuel Sampaio – 5º D

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (III)

POEMA DE NATAL

O Natal para mim é alegria
E este Natal está a chegar
Com muita magia
A espalhar-se pelo ar.

O Natal está a chegar
E as prendas vão-se abrir
Para um dia festejar
E também sorrir.

Pai Natal bom,
Trazes-me sempre um presente
És o meu amigo do coração
E estás sempre contente.

Feliz Natal para todos vós
E um Próspero Ano Novo
E que seja para todos nós
Um feliz Ano radioso!

Inês, nº 13, 5º H

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (II)

O MEU POEMA DE NATAL

O Inverno é uma época
Em que festejamos o Natal
Neva sem parar
E fica tudo especial.

Em família festejamos
Este dia de Natal,
Com muitos doces e prendas
Para nada ficar mal.

O Natal está a chegar,
É tempo de magia
A família e os amigos
São a melhor companhia.

É tempo de enfeitar a árvore,
Com bolas e luzes a brilhar,
Fitas douradas e prateadas,
Com uma estrela, no topo, a iluminar.

Comemos bacalhau
E, como sobremesa aletria.
Ninguém pode ser mau,
E fica uma noite com alegria.

Um presente pequenino
Com um laço original
Pode muito bem ser
Um presente de Natal.

O Natal é para todos,
O dos pobres é mais triste e sem calor,
Não há doces nem prendas
A única coisa que resiste é o amor.

Para ajudar
Quem é pobre
Devemos colaborar
É uma causa nobre!

Francisca – 5º D

Natal... pelos nossos "pequenos" poetas (I)

O Meu Poema de Natal

Lá vem o Pai Natal
Carregado de prendinhas
Traz o principal
Para agradar às criancinhas!

Pensou em toda a gente
Pôs no saco alegria e amizade
Vai distribuir, muito contente,
Paz, amor e bondade!

As crianças dão as mãos
Em símbolo de união
Lembram-se dos seus irmãos
Que noutros Continentes estão!

Todos os países do mundo
Se unem para festejar!
É importante valorizar
Todos os sentimentos, a fundo!

É o momento do ano
Em que todos nos juntamos
Para dar valor
Ao amor que festejamos!

Uma estrela brilha no céu
Representa a alegria
De toda a gente que sente
Jesus na sua companhia!

Marta Sofia, nº 21, 5º D

Neste Natal...

Neste Natal

Neste Natal não peças só coisas boas porque,
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu...
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu...
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu!

(Poema retirado
daqui)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

sábado, 22 de dezembro de 2007

Muito interessante! Experimentem...

PRESÉPIO...

As figuras do presépio aparecem, em baixo, em linha.

1º Cliquem e arrastem cada figura para o lugar do vosso agrado. Acomodem as figuras em toda a tela.

2° Quando estiver tudo pronto cliquem onde diz "animar" e vejam o que acontece!!!

http://www.croire.bayardweb.com/croire/creche/Creche.htm

(Enviado pelo Prof. José Dinis)

Merry Christmas, Mr. Bean!


Try to answer these questions:


Mr. Bean looking around the shop

1. Why does Mr. Bean go to the shop?

2. What does he do to Santa Claus when he gets into the shop?

3. What things are sold in the Christmas shop? (Say at least 5 things)

4. What are people in the shop doing at the counter?

5. What kind of music can you hear in the background?


Mr. Bean’s Puppet show with the stable

1. Who is the baby in the stable?

2. What animals are in the stable?

3. What animals come to the stable?

4. Who rescues the baby from the dinosaur? What does s/he fly?

5. Who stops Mr. Bean’s puppet show?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Diverte-te... aprendendo...


Completa o poema, com base no sentido lógico e na rima. Se quiseres, envia-o para clubelinguaportuguesa@gmail.com

A PORTA

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma ....................
Eu abro devagarinho
p'ra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
P'ra .................... o namorado
Eu .................... bem prazenteira
P'ra .................... a cozinheira
Eu .................... de sopetão
P'ra .................... o capitão.
Só não .................... p'ra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma ....................
Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
.................... a frente do quartel
.................... tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!

Vinicius de Moraes

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mensagens de Natal... (II)


BOAS FESTAS

Bom e Santo Natal!
Olho o céu estrelado...
Amanhã será igual?
Sempre Natal esperado!

Festejamos, com Paz e Fé,
Esta noite tão diferente!
Sapatinho na chaminé,
Todo limpo e reluzente.
Alegria! Tanto amor!
Sinto-me mais e melhor.

Cláudia - 5º J


Mensagens de Natal...

BOAS FESTAS

Belas serão as noites
Ocupadas na cozinha
A fazer as rabanadas
Sonhos da avozinha

Furtando uma azevia
Encostados ao fogão
Saltando de alegria
Trazendo no coração
Amor, paz e magia
Saúde e compaixão

Hélder - 5º J

sábado, 15 de dezembro de 2007

Tea Time - Um êxito!

Tea Time 2005

O nosso "Tea Time" foi, como sempre, um êxito. Alunos de 5º Ano, professores, membros do Conselho Executivo, Conselho Administrativo e Auxiliares da Acção Educativa, deliciaram-se com uma chávena (ou mais) de chá e uns deliciosos scones, barrados com compota de morango, que a chefe de cozinha, D. Arminda, confeccionou a preceito.
Alunas do 7º B auxiliaram as professoras de Inglês na tarefa de servir os "convidados".
Todos estão de parabéns. Uns pela dinamização da Actividade, outros por terem aceite o convite e nos honrarem com a sua presença.
Na próxima 2º feira, o Clube das Línguas Vivas espera poder publicar, aqui, alguns registos fotográficos do evento. Hoje ficam duas "recordações" do Tea Time de 2005.
Entretanto, aproveitem este sol divinal e... tenham um excelente fim-de-semana.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tea Time...

(Clicar sobre a imagem para aumentar)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Nöel en France...

(Clicar sobre a imagem para aumentar)

Esta é a Página de Língua Francesa do jornal da nossa escola - "O Cometa".
Saiu hoje e está lindo! Pena não ter sido impresso a cores :-( Apesar disso, não deixem de o adquirir na papelaria ou junto da professora Teresinha.
Muitos dos belos poemas feitos pelos alunos, que aqui publicámos, podem ser relidos e relembrados nas páginas do nosso jornalzinho.
Comprem-no antes que esgote! :-)

domingo, 9 de dezembro de 2007

Let it Snow! Let it Snow! Let it Snow!

(Clicar sobre a imagem)


(Ligar o som e clicar na seta)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Postais de Natal dos nossos alunos :-)

Admirem estes postais de Natal... Estão uma ternura! Parabéns aos autores, alunos de 5º e 6º anos da nossa escola.


Christmas Cards

The first known Christmas card is printed on the front cover with a date of 1843. The original was in muted colours, hand painted, printed and sold for 1/- each (5p) - a lot of money in those days. Despite the date on this card, encyclopaedias say that Christmas cards were first sold in 1846!
By the 1860s the idea of sending cards had caught on as they were able to be produced much more cheaply with the invention of less expensive colour printing. The first Christmas cards had lace and flowery borders, but then they changed to more familiar designs.
The robin became very popular as were Victorian snow scenes, religious pictures, holly, Christmas trees etc. Many similar scenes are reproduced in our cards today.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Se eu fosse uma nuvem...

Se eu fosse uma nuvem,
seria branquinha a valer,
regaria todos os jardins
e as plantas faria crescer.

Se eu fosse uma nuvem,
no céu lutaria com convicção,
para que na Terra
a água não fosse preocupação.

Pelo mundo correria
para me encher de gotinhas
e, logo que pudesse,
as lançaria às sementinhas.

Se eu fosse uma nuvem,
mil formas tomaria:
de urso, gaivota ou flor
muitas crianças felizes faria.

José Pedro Campos, nº11, 5ºG

As minhas asas...


Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.

— Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.
Veio a cobiça da terra,
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.
— Veio a ambição, co'as grandezas,
Vinham para mas cortar,
Davam-me poder e glória;
Por nenhum preço as quis dar.

Porque as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.

Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,
— Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.

E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.

Cegou-me essas luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!

— Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.

E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.

Almeida Garrett

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Say it's not true

Com o objectivo de chamar a atenção para o flagelo da SIDA, os "Queen" editaram "Say It's Not True".

Esta decisão foi tomada pela banda na época em que se completou o 16º aniversário da morte do seu vocalista, Freddie Mercury, em consequência desta doença.
O tema da música é a SIDA e a luta para erradicá-la.
Música e letra lindíssimas! Vale a pena ouvir.




The harder we play
The faster we fall
When we think that we know it all
We know nothing at all

The letter arrives
Like a bolt from the blue
So what's left of your lives
All your dreams lost to you

Say it`s not true
Say it today
When I open my eyes
Will it all go away

Say it's not true
Say it for real
Can't be happened to you
Can't be happened to me

It's hard not to cry
It's hard to believe
So much heartache and pain
So much reason to grieve

With the wonders of science
All the knowledge we've stored
Magic cocktails for lives
People just can't afford

Say it's not true
You can say it's not right
It's hard to believe
The size of the crime

Say it's not true
You can say it's not real
Could be happened to you
Could be happened to me

domingo, 2 de dezembro de 2007

SIDA mata quatro pessoas por minuto

Foi com o mote “Stop à SIDA” que se assinalou, ontem, o “Dia Mundial de Luta Contra a SIDA”, uma doença que mata quatro pessoas em cada minuto, ou mais de 5.700 por dia, segundo a ONUsida. Publicadas em Novembro, as últimas estimativas da agência das Nações Unidas assinalam cerca de 6.800 novas contaminações por dia. Em Portugal, estima-se que existam já mais de 32 mil casos.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, assinalou a data, participando numa cerimónia religiosa, à meia-noite, em Nova Iorque (EUA), onde apelou ao acesso universal à prevenção e tratamento da doença. De acordo com o último estudo sobre a população afectada a nível global, feito pela Organização Mundial de Saúde, conclui-se que há 33 milhões de pessoas vitimas da doença. O continente mais afectado é a África sub-sahariana com 22,5 milhões, dos quais mais de cinco milhões vivem na África do Sul.
O prémio Nobel da Paz, arcebispo Desmond Tutu, afirmou, sexta-feira, em Pretória, capital sul-africana, ser inaceitável que 600 pessoas morram todos os dias no país, em consequência de infecções relacionadas com o VIH/SIDA.

Mais de 32 mil casos em Portugal

De acordo com o relatório anual do Programa das Nações Unidas sobre a doença, o número de casos notificados torna Portugal o quarto dos países da Europa Ocidental que mais casos novos de infecções por VIH diagnosticou em 2006. Até finais de Setembro estavam notificados mais de 32 mil casos de VIH/SIDA, quase metade em pessoas sem sintomas. Entre as 32.205 pessoas com HIV registadas, 43,8 por cento já apresentavam SIDA, o que representa um total acumulado de 14.110.

Ser seropositivo ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) não significa necessariamente ter SIDA, uma vez que a doença só é definida quando existe a presença do vírus em conjugação com uma doença infecciosa (como a tuberculose ou pneumonia) ou com um tumor. Neste “Dia Mundial Contra a SIDA” é bom recordar que esta é uma doença que pode ser evitada, através da adopção de comportamentos preventivos.

Informação recolhida em http://www.lusomotores.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1714

Site Informativo http://www.aidsportugal.com/sobre_a_sida.php

sábado, 1 de dezembro de 2007

1 de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a SIDA

Nas últimas aulas de Educação Visual, o professor Paulo Balreira abordou, com os alunos do 9º Ano, o conteúdo “Comunicação Visual” e aproveitando esta importante data, procuraram sensibilizar a Comunidade Escolar para este problema, através da elaboração e exposição de cartazes. Todos eles estão fabulosos! Aqui ficam três exemplares do 9º A para que possam apreciar a excelência dos nossos “artistas”.
Parabéns pela inciativa e pela partilha!

(Na segunda-feira realizar-se-ão palestras, sobre este tema, dirigidas às turmas do 9º Ano. Se for possível, o Clube de Língua Portuguesa publicará, aqui, alguns registos fotográficos do evento.)


Magda - 9º A

Géssika - 9º A

André Cabral - 9º A

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O "Brinquedo" que não chegou...


Velho Menino-Deus que me vens ver
Quando o ano passou e as dores passaram:
Sim, pedi-te o brinquedo, e queria-o ter,
Mas quando as minhas dores o desejaram...

Agora, outras quimeras me tentaram
Em reinos onde tu não tens poder...
Outras mãos mentirosas me acenaram
A chamar, a mostrar e a prometer...

Vem, apesar de tudo, se queres vir.
Vem com neve nos ombros, a sorrir
A quem nunca doiraste a solidão...

Mas o brinquedo... quebra-o no caminho.
O que eu chorei por ele! Era de arminho
E batia-lhe dentro um coração...

Miguel Torga

Natais póstumos...

Ladainha dos póstumos Natais

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito

David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A Outra Realidade do Natal...

Outros Natais...

O Natal, festa de amor, paz, fraternidade e, sobretudo, união familiar, nem sempre tem, para todos, a magia que o torna a celebração mais desejada do ano.
As situações de guerra, pobreza, doença e de sofrimento e saudade pela perda de entes queridos acabam por, lentamente, "apagar" o espírito natalício e destruir, dentro de nós, a alegria que, quando crianças, sentíamos.
Essa nostalgia está presente nas palavras de vários escritores e é-nos transmitida de forma sofrida, quer em prosa quer em poesia.
É o caso dos poemas que publicaremos nos próximos dias.
Esperamos que as suas mensagens não ensombrem a vossa felicidade e que sirvam, apenas, de reflexão sobre “outras" realidades... sem fitas, sem luzes, sem brilho...

Natal à beira-rio

É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.

Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...

Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.

Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?

David Mourão-Ferreira

terça-feira, 27 de novembro de 2007

No Natal e em todos os dias do Ano...


É urgente


É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.


É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.


É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.


Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.

Eugénio de Andrade

sábado, 24 de novembro de 2007

Mantendo o Espírito Natalício...

Uma História de Afectos

Tive um sonho branco e breve:
Éramos dois bonecos de neve,
Criados por uma criança
Que mantinha a doce esperança
De construir um Mundo igual...

Nada em nós era diferente.
Nascidos de um mesmo ventre,
Dois clones, a mesma alma,
Que com ternura e com calma
A criança sonhou real.

Os mesmos olhos e narizes
Que, durante o dia, felizes,
Partilhavam sensações...
Das crianças, as emoções,
Gargalhadas de cristal!

Numa tarde de sol quente,
Um raio inconsequente
Transformou-nos em fria água:
Eram lágrimas de dor e mágoa,
Era o nosso adeus final...

Mas um dia que ainda lembro,
(Um doirado final de Setembro),
Encontrámo-nos frente a frente
Tudo em nós era diferente...
Só o sorriso era igual...

O tempo passou com afinco...
E, no ano de dois mil e cinco,
Um puro jogo de afectos
Tornou-nos Amigos Secretos,
E fez-se, de novo, Natal.

Profª Mª João Marques

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Os professores também apreciam certo humor...

(Clicar para aumentar)
"Bonecada" cedida pelo João Marques ("Administrator"do blog mais anti-depressivo que eu conheço :-)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Trofa é Concelho... O Sonho realizou-se...

(Lisboa, 19 de Novembro de 1998)

Com a autonomia, alcançada em 19 de Novembro de 1998, a Trofa viu a sua história tomar outro rumo. Era o início de uma etapa que leva já cinco anos de altos e baixos e de muitas mudanças. Há nove anos que é uma realidade o sonho dos trofenses - A Trofa é um Concelho.
Parabéns a todos aqueles que nunca deixaram de sonhar...



Pedra Filosofal
(...)

Eles (não) sabem, (nem) sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.

António Gedeão

sábado, 17 de novembro de 2007

Súplica...

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga

17 de Novembro... Dia Mundial do Não Fumador

O Cigarro é uma arma que vai matando lentamente...

"Fumar, há muito deixou de ser um acto de "charme" e é, hoje, o comportamento que mais mortes produziu na história da Humanidade. Num século, o cigarro matou mais do que as epidemias dos últimos 2 mil anos".

Ronaldo Laranjeira, PhD em Psiquiatria pela Universidade de Londres, psiquiatra da Escola Paulista de Medicina


sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Reflexão...em fim-de-semana...


Decepção...

"As pessoas que mais amamos são as que mais nos decepcionam pois desejamos que sejam perfeitas e esquecemos que são humanas..."

Autor desconhecido

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

As Palavras...

As palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Dos alunos... para os Professores...

O Professor Napoleão Sousa Marques, patrono da nossa escola.
Foto cedida pelo Eng. Fernando José O. Castro (o menino com o professor)


Professor!...

Não escrevo para agradecer-te,
pois a felicidade da tua realização,
tantas vezes dura, tantas vezes heróica,
é a recompensa fundamental
da tua dedicação...

Venho dizer-te, para seres mais feliz ainda,
que começamos a partilhar tua lição,
quando chegas sorridente,
quando sobes ofegante, de mensagem na alma
e livros na mão...
Quando sais vagarosamente,
sob o peso do cansaço e desilusão...

Não escrevo para agradecer-te,
porque o nosso acolhimento caloroso,
a nossa atenção quando explicas,
a nossa compreensão quando a fadiga
te arrasta e nos cansas
o nosso interesse por ti
e por tudo quanto nos comunicas com paixão
tudo é resposta da nossa gratidão.

Mas escrevo-te com uma mensagem
de carinho e de esperança:
assegurar-te que não morrerás!
Ficarás vivo, perpetuando com saudade,
em tantas estátuas de carne e espírito,
que, num labor insano e agreste,
modelaste generosamente
com a tua doação de Mestre!

Mário Salgueirinho

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Espera...

Espera

Dei-te a solidão do dia inteiro.
Na praia deserta, brincando com a areia,
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.

Sophia de Mello Breyner

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Acabou o S. Martinho... Não acabaram as castanhas...

O homem das castanhas

Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.

É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.

José Carlos Ary dos Santos

domingo, 11 de novembro de 2007

Ampulheta

Ampulheta

Esvai-se a areia fria e indiferente...
Esvai-se o Tempo, esvai-se a Vida,
Esvai-se a esperança já perdida...

Recolho nas mãos o passado:
Um punhado de grãos soltos...
Em cinza e bruma envoltos
Feitos notas do meu fado...

Sentimentos...

Sentimentos

Se na tristeza, eu pensei,
Enquanto procurava o amor,
Na solidão do meu pensamento,
Ter vivido uma história,
Inundada de lágrimas e tristeza, acordei.
Mas foi tudo apenas um pensamento
Encantado e imerso
No amor e na amizade.
Tendo eu visto alguém que
Ouviu o meu triste choro,
Sentindo a minha alegria.

Sofia Castro, 7º B nº 26

sábado, 10 de novembro de 2007

Heróis do nosso Imaginário... Gulliver

CARTA A GULLIVER

Meu querido amigo,

Espero que te encontres bem no topo da tua altura de gigante das histórias do meu tempo de ser menino.

Tu foste o gigante e o anão dos meus sonhos enfeitados de mar e de chuva miudinha. Embarquei contigo nas naus que iam para toda a parte sem chegarem a parte nenhuma, e fui, como tu, marinheiro, soldado, aventureiro, conselheiro de reis e motivo de espanto para homens do tamanho de um polegar. Mas tudo a sonhar. Sempre e só a sonhar. Ai Gulliver, se tu soubesses como me fizeste perder o sentido da distância e a verdadeira medida das coisas. O que um dia era gigante, no outro tinha a pequenez de uma ervilha ou de uma pérola de orvalho.

Espero que te encontres bem e que, quando te apetecer sair do livro do Senhor Swift, me escrevas ou me telefones para eu ir contigo ao cais mais longínquo da bruma e da tempestade.

Tu deves saber onde eu moro, porque personagens como tu nunca se esquecem de quem as leu, amou e admirou.

Eu cresci contigo enquanto tu crescias e minguei a teu lado quando tu te tornavas anão. Contigo percebi que o nosso tamanho, na realidade, depende sempre dos olhos de quem nos vê.

Não te esqueças de dar notícias, porque eu continuo a ter um barco pronto para as grandes viagens que tu deixaste por fazer. É só fazer a mala e partir. A mala não: um saco de lona com a roupa leve que se deve vestir no calor dos trópicos.

Não te esqueças de dar notícias. Ainda me hás-de ensinar de que forma é que os homens, as ilhas e os países mudam de tamanho no grande mar dos livros, no oceano dos sonhos mais antigos.

José Jorge Letria, Cartas aos heróis (pp. 4-7)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

S. Leonardo de Galafura... o "paraíso" de Miguel Torga

"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta." (Miguel Torga, Diário XII).


São Leonardo da Galafura

À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em direcção ao cais divino.

Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.

Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!

Miguel Torga
(Miguel Torga é o pseudónimo literário do médico Adolfo Correia da Rocha, nascido em S. Martinho de Anta, aldeola perdida na província nordestina de Trás-os-Montes. Para quem não sabe, “torga”é uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Uma planta tão agarrada à terra quanto ele foi, ao longo do seu percurso de vida.)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Quem não conhece "O Rapaz de Bronze"?

Florinda

Tens em teu rosto a beleza
Das Primaveras em flor.
Das orquídeas, a pureza,
Dos doces cravos, o odor.

Teus olhos, duas estrelas,
Fazem inveja ao luar
Que, à noitinha, ao vê-las,
Não pára de suspirar.

A tua boca encarnada
É uma papoila a florir.
É uma fonte encantada,
Botão de rosa a abrir.

Suave e terno esplendor
De uma beleza infinda.
Menina-aroma, menina-flor.
Florinda, linda, linda...

Maria João Marques

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Reflexão...

"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso."

Antoine de Saint-Exupéry

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O Halloween na nossa Escola (III)... Trick or Treat? :-)

(Clicar sobre a fotografia para aumentar)

As nossas "bruxinhas" e os nossos "monstros" do 7º B.
Será que alguém recusaria um doce a estas carinhas simpáticas?

(Clicar sobre a fotografia para aumentar)

Nem o Presidente do Conselho Executivo, Dr. Paulino Macedo, escapou a esta inesperada e "assustadora" visita. :-)