quinta-feira, 30 de abril de 2009
Minha Querida Mãe...
Mãe, minha querida Mãe,
Quando me contrarias
Fico triste,
Quando me dizes não
Fico zangado,
Quando me chamas à atenção
Fico revoltado.
Mãe, minha querida mãe,
Sei que me contrarias
Para meu bem,
Sei que me dizes não
Para eu entender,
Sei que me chamas à atenção
Para eu crescer.
Mãe, minha querida mãe,
Crescer não é fácil,
Mas fica a saber
Que sempre te vou compreender
E por tudo te quero agradecer.
Alexandre, nº 1, 6º H
Quando me contrarias
Fico triste,
Quando me dizes não
Fico zangado,
Quando me chamas à atenção
Fico revoltado.
Mãe, minha querida mãe,
Sei que me contrarias
Para meu bem,
Sei que me dizes não
Para eu entender,
Sei que me chamas à atenção
Para eu crescer.
Mãe, minha querida mãe,
Crescer não é fácil,
Mas fica a saber
Que sempre te vou compreender
E por tudo te quero agradecer.
Alexandre, nº 1, 6º H
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Mãe, Amor e Carinho...
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mãe!
Mãe!
Mãe!
Mãe!
Mãe!
Mãe!
Obrigada, Mãe!
Obrigada, Mãe!
A ti te devo a vida
A ti te devo tudo,
Obrigada, Mãe porque, por mim,
Tu fazes tudo!
Por mim abdicas dos teus sonhos,
Por mim te manténs viva,
Por mim mudavas o Mundo,
Mãe, és a minha diva!
Mãe, és o meu Mundo,
Mãe, és o meu mar,
Obrigada, Mãe,
Porque me permites sonhar!
O teu olhar transmite alegria,
Quando o vejo sinto-me feliz,
O teu sorriso é a minha fantasia.
Obrigada, Mãe,
Por seres minha Mãe.
Inês Paiva Mendonça, nº 12,6ºI
A ti te devo a vida
A ti te devo tudo,
Obrigada, Mãe porque, por mim,
Tu fazes tudo!
Por mim abdicas dos teus sonhos,
Por mim te manténs viva,
Por mim mudavas o Mundo,
Mãe, és a minha diva!
Mãe, és o meu Mundo,
Mãe, és o meu mar,
Obrigada, Mãe,
Porque me permites sonhar!
O teu olhar transmite alegria,
Quando o vejo sinto-me feliz,
O teu sorriso é a minha fantasia.
Obrigada, Mãe,
Por seres minha Mãe.
Inês Paiva Mendonça, nº 12,6ºI
domingo, 26 de abril de 2009
Dá-me a tua mão...
DÁ-ME A TUA MÃO
Em tuas entranhas me revolvi
prenhe de futuro ansiado
até ao dia da luz de aurora
em que de ti me despedi
para contigo continuar.
Do teu peito bebi o leite
de teus choros derramados
em mil noites vigilante.
Dos teus lábios sussurrando
ouvi a música dos anjos
ao compasso das horas madrigais.
Dos teus olhos eu guardei
as pérolas de esperança
que trago no alforge das lembranças.
De mil andanças
tantas e tão poucas
sensatas e tão loucas.
Até ao dia do regresso
na frente e no verso
desta viagem em que te peço:
Fica comigo, estrela da manhã
ilumina a minha tela
que eu te pinto e me despeço
até ao dia em que só os dois
seremos a constelação.
Dá-me Mãe, dá-me a tua mão!
Em tuas entranhas me revolvi
prenhe de futuro ansiado
até ao dia da luz de aurora
em que de ti me despedi
para contigo continuar.
Do teu peito bebi o leite
de teus choros derramados
em mil noites vigilante.
Dos teus lábios sussurrando
ouvi a música dos anjos
ao compasso das horas madrigais.
Dos teus olhos eu guardei
as pérolas de esperança
que trago no alforge das lembranças.
De mil andanças
tantas e tão poucas
sensatas e tão loucas.
Até ao dia do regresso
na frente e no verso
desta viagem em que te peço:
Fica comigo, estrela da manhã
ilumina a minha tela
que eu te pinto e me despeço
até ao dia em que só os dois
seremos a constelação.
Dá-me Mãe, dá-me a tua mão!
Prof. António
sábado, 25 de abril de 2009
Antes que o cravo morra...
Letra para um hino
É possível falar sem um nó na garganta
É possível amar sem que venham proibir
É possível correr sem que seja a fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
É possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros.
Se te apetecer dizer "não" grita comigo: Não.
É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.
Manuel Alegre
É possível falar sem um nó na garganta
É possível amar sem que venham proibir
É possível correr sem que seja a fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
É possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros.
Se te apetecer dizer "não" grita comigo: Não.
É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.
Manuel Alegre
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
De Mãe para Filho...
Agosto de 1982
Era um Agosto quente, Agosto ardente
Agosto de ânsia, de dor, de perseverança
Agosto de nova vida, de nova esperança.
Era um Agosto comigo, Agosto contigo
Agosto só sonho, Agosto sem rosto
Agosto apenas... Agosto de Agosto.
Era um Agosto há muito esperado
Era um Agosto que chegava por fim
Agosto de sol que brilhou para mim.
Era um Agosto ventre, Agosto sempre
Na minha memória até eu morrer
Esse Agosto que, feliz, te viu nascer.
Profª Maria João
Era um Agosto quente, Agosto ardente
Agosto de ânsia, de dor, de perseverança
Agosto de nova vida, de nova esperança.
Era um Agosto comigo, Agosto contigo
Agosto só sonho, Agosto sem rosto
Agosto apenas... Agosto de Agosto.
Era um Agosto há muito esperado
Era um Agosto que chegava por fim
Agosto de sol que brilhou para mim.
Era um Agosto ventre, Agosto sempre
Na minha memória até eu morrer
Esse Agosto que, feliz, te viu nascer.
Profª Maria João
(Adaptação de "Abril de Abril" de Manuel Alegre)
terça-feira, 21 de abril de 2009
De Filho para Mãe... Uma carta real...
Querida Mãe,
Como eu gostava de ter uma varinha de condão para me transformar de novo em criança...
Voltar à altura em que não havia preocupações, o tempo era inesgotável e a distância não existia.
Sempre que me deitava no teu regaço, o mundo parecia parar e nada nem ninguém me podia fazer mal.
Infelizmente, tal varinha não existe e eu cresci... Cresci tanto que até já sei o que é o esternocleidomastoideu!
Concretizei o sonho que juntos sonhámos! E a minha maior alegria foi poder dar-te essa alegria!
Sabes Mãe, neste corpo de adulto ainda mora a mesma criança de antigamente, mas essa criança, de repente, de um dia para o outro, viu-se com responsabilidades, longe de casa e obrigada a dividir o seu tempo e a sua atenção pelas outras pessoas e afazeres que também passaram a fazer parte da sua vida.
E tudo isto é difícil... É tão difícil, Mãe!
Ainda mais quando sinto que te estou a magoar... A pessoa que mais amo... Aquela que fez de mim quem eu sou e a quem devo tudo!
Acusaste-me de ter mudado... De estar diferente... Mas eu não mudei... O que mudou foi a nossa vida...
Eu não mudei... Continuo a ver-te como a minha confidente, a minha conselheira, o meu refúgio e o meu suporte para a vida... E sei que também me vês assim.
Eu não mudei, minha Mãe... Ainda sou o teu menino e sempre o serei...
Venha quem vier, aconteça o que acontecer.
Amo-te muito!
Como eu gostava de ter uma varinha de condão para me transformar de novo em criança...
Voltar à altura em que não havia preocupações, o tempo era inesgotável e a distância não existia.
Sempre que me deitava no teu regaço, o mundo parecia parar e nada nem ninguém me podia fazer mal.
Infelizmente, tal varinha não existe e eu cresci... Cresci tanto que até já sei o que é o esternocleidomastoideu!
Concretizei o sonho que juntos sonhámos! E a minha maior alegria foi poder dar-te essa alegria!
Sabes Mãe, neste corpo de adulto ainda mora a mesma criança de antigamente, mas essa criança, de repente, de um dia para o outro, viu-se com responsabilidades, longe de casa e obrigada a dividir o seu tempo e a sua atenção pelas outras pessoas e afazeres que também passaram a fazer parte da sua vida.
E tudo isto é difícil... É tão difícil, Mãe!
Ainda mais quando sinto que te estou a magoar... A pessoa que mais amo... Aquela que fez de mim quem eu sou e a quem devo tudo!
Acusaste-me de ter mudado... De estar diferente... Mas eu não mudei... O que mudou foi a nossa vida...
Eu não mudei... Continuo a ver-te como a minha confidente, a minha conselheira, o meu refúgio e o meu suporte para a vida... E sei que também me vês assim.
Eu não mudei, minha Mãe... Ainda sou o teu menino e sempre o serei...
Venha quem vier, aconteça o que acontecer.
Amo-te muito!
J.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Com contas feitas de amor...
E a primeira resposta ao nosso apelo chegou célere... Em forma de um belíssimo poema que qualquer mãe adoraria receber!
Profª Margarida Rita
Com contas feitas de amor
Com contas feitas de tempo,
Fiz um colar
Para te enfeitar.
Com contas de coral que pedi ao mar,
Fiz um rosário
Para contigo rezar.
Com contas feitas de estrelas,
Fiz uma história
Para te eternizar na minha memória.
Com contas feitas de luar
Fiz uma renda sem saber tecer
Para tuas ternas mãos proteger.
Com contas feitas de música,
Fiz a mais bela canção
Para entoar no teu coração.
Com contas feitas de cristal,
Fiz um jardim de mil cores
Para que esqueças as tuas dores.
Com contas feitas de sol,
Fiz um arco-íris perfeito
Para guardar em teu peito.
Com contas feitas de sonhos
Fiz um bordado nas ondas do mar,
Para nele descansares o teu olhar.
Com contas feitas de magia
Fiz uma compra divina, comprei o céu
Para to dar, agora é teu.
Com contas feitas de tempo,
Fiz um colar
Para te enfeitar.
Com contas de coral que pedi ao mar,
Fiz um rosário
Para contigo rezar.
Com contas feitas de estrelas,
Fiz uma história
Para te eternizar na minha memória.
Com contas feitas de luar
Fiz uma renda sem saber tecer
Para tuas ternas mãos proteger.
Com contas feitas de música,
Fiz a mais bela canção
Para entoar no teu coração.
Com contas feitas de cristal,
Fiz um jardim de mil cores
Para que esqueças as tuas dores.
Com contas feitas de sol,
Fiz um arco-íris perfeito
Para guardar em teu peito.
Com contas feitas de sonhos
Fiz um bordado nas ondas do mar,
Para nele descansares o teu olhar.
Com contas feitas de magia
Fiz uma compra divina, comprei o céu
Para to dar, agora é teu.
Com contas feitas de amor
Fiz poemas e orações também
Para ti, só para ti, minha MÃE.
Fiz poemas e orações também
Para ti, só para ti, minha MÃE.
Profª Margarida Rita
domingo, 19 de abril de 2009
Mãe...
O Dia da Mãe aproxima-se e, como é habitual, o Arrumadores de Palavras não quer deixar de prestar homenagem a todas essas grandes mulheres que tiveram o privilégio de dar novas Vidas à Vida.
Assim, apelamos para que nos enviem textos (em prosa ou poesia) dedicados à Mãe. Se a inspiração faltar (algo que nos parece pouco provável...), dêem a conhecer, no nosso blog, "palavras" de autores "consagrados".
E, para darmos o exemplo, aqui fica um poema muito bonito, uma bela dedicatória à Mãe.
Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
Lopes Morgado
quarta-feira, 15 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Páscoa
PÁSCOA
Um dia de poemas na lembrança
(também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.
Eugénio de Andrade
(Poema enviado pelo Prof. António)
sábado, 11 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Páscoa no Minho
Páscoa
É tempo de Páscoa no Minho florido.
Já se ouvem os trinos dos sinos festeiros
Na igreja vestida de branco vestido,
Entre o verde manso dos altos pinheiros.
Caminhos de aldeia, que o funcho recobre,
Esperam, cheirosos, que passe o compasso
À casa do rico, cabana do pobre...
Já voam foguetes e pombas no espaço.
Lá vêm dois meninos, com opas vermelhas,
Tocando a sineta. Logo atrás, o abade
Já trôpego e lento. (As pernas são velhas?
Mas no seu sorriso tudo é mocidade.)
Com que unção o moço sacristão, nos braços,
Traz a cruz de prata que Jesus cativa,
Para ser beijada! Enfeitam-na laços
De fitas de seda e uma rosa viva.
Um outro, ajoujado ao peso das prendas
(Não há quem não tenha seu pouco pra dar...)
Traz, num largo cesto de nevadas rendas,
Os ovos, o açúcar e os pães do folar.
Mais um outro, ainda, de hissope e caldeira
Cheia de água benta, abre um guarda-sol.
Seguem-nos, e alegram céus e terra inteira,
Estrondos de bombos e gaitas de fol.
Haverá visita mais honrosa e bela?
Famílias ajoelham. A cruz é beijada.
(Pratos de arroz-doce, com flores de canela,
Aguardam gulosos na mesa enfeitada.)
Santa Aleluia! Oh, festa maior!
Haverá mais bela e honrosa visita?
É tempo de Páscoa. O Minho está em flor.
Em cada alma pura Jesus ressuscita!
António Manuel Couto Viana
É tempo de Páscoa no Minho florido.
Já se ouvem os trinos dos sinos festeiros
Na igreja vestida de branco vestido,
Entre o verde manso dos altos pinheiros.
Caminhos de aldeia, que o funcho recobre,
Esperam, cheirosos, que passe o compasso
À casa do rico, cabana do pobre...
Já voam foguetes e pombas no espaço.
Lá vêm dois meninos, com opas vermelhas,
Tocando a sineta. Logo atrás, o abade
Já trôpego e lento. (As pernas são velhas?
Mas no seu sorriso tudo é mocidade.)
Com que unção o moço sacristão, nos braços,
Traz a cruz de prata que Jesus cativa,
Para ser beijada! Enfeitam-na laços
De fitas de seda e uma rosa viva.
Um outro, ajoujado ao peso das prendas
(Não há quem não tenha seu pouco pra dar...)
Traz, num largo cesto de nevadas rendas,
Os ovos, o açúcar e os pães do folar.
Mais um outro, ainda, de hissope e caldeira
Cheia de água benta, abre um guarda-sol.
Seguem-nos, e alegram céus e terra inteira,
Estrondos de bombos e gaitas de fol.
Haverá visita mais honrosa e bela?
Famílias ajoelham. A cruz é beijada.
(Pratos de arroz-doce, com flores de canela,
Aguardam gulosos na mesa enfeitada.)
Santa Aleluia! Oh, festa maior!
Haverá mais bela e honrosa visita?
É tempo de Páscoa. O Minho está em flor.
Em cada alma pura Jesus ressuscita!
António Manuel Couto Viana
quinta-feira, 2 de abril de 2009
2 de Abril... Dia Internacional do Livro Infantil
O Dia Internacional do Livro Infantil comemora-se a 2 de Abril, dia em que nasceu o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.
Eu sou o Mundo
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.
Hani D. El-Masri
Eu sou o Mundo
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.
Hani D. El-Masri
(Tradução: José António Gomes)
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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