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Fazes-me falta:
observo estes sinais de ausência
a pulsar no coração tardio
atropelo saudades de distância
...e há um choro de água
no poema vazio.
Maria A. C. Homem
Com palavras tenho asas que me levam a voar... Com palavras vou tão longe quanto o sonho me levar...
"... Tinha um rosto tranquilo, sereno, amigo... Para todos, o Professor enviava o seu sorriso acolhedor, paternal. A todos tratava por igual, não fazia distinção entre pobres e ricos. Estou a mentir. Era mais amigo dos pobres... O essencial da minha educação devo-o também ao Professor - aprendi os valores da solidariedade, da camaradagem e da entreajuda... O Professor não confundia autoridade com autoritarismo. Era metódico, rigoroso, sereno e extremamente exigente. Queria que fôssemos os melhores... Autor de diversas obras, ressalta o seu amor pela Língua e pelo conhecimento das tradições genuinamente portuguesas. Foi um dos mais activos e beneméritos promotores do ensino na nossa região..."
José Calheiros (Ex-aluno)
2 comentários:
Como ficar indiferente perante uma preciosidade destas?
Também eu sei o que é sentir a falta de alguém. Por isso adorei este poema!
Parabéns pela escolha
Penso que esta Maria Aurora Carvalho Homem é filha de um antigo professor meu, Dr. Carvalho Homem, a qual uma vez, numa aula de substituição, depois de eu ter recitado o Cântico Negro do José Régio, me ofereceu o "Estudante Alsaciano", um poema sobre os estudantes no tempo da ditadura.
Parabéns pela escolha!
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