Avó, no teu rosto eu vejo
Um rio de lágrimas,
Uma tristeza que não acaba nunca...
Vejo o brilho nos teus olhos.
Vejo o Amor que tens no coração,
E a bondade que tens para dar.
Avó, tu que cuidaste de mim,
Como um feijãozinho,
Como uma flor prestes a abrir,
Como um sol prestes a iluminar.
Tudo o que fizeste por nós
Foi de tanta generosidade
De tanto Amor e de tanto carinho…
Avó, teus cabelos brancos
São como neve que cai no Inverno...
Teus olhos castanhos,
Tuas mãos suaves e macias,
Teu rosto enrugado pelo sol
Que bate na dura estrada que pisaste.
Adriana Luísa, nº1, 6ºC
4 comentários:
Que feliz eu ficarei quando a minha neta me escrever um poema assim...:)
Muitos parabéns, Adriana.
Bom... se eu já fosse avô, ficava com ciúmes...:):)
Mas está lindo na mesma!!! :)
Boa tarde, Adriana :-)
Emocionei-me ao ler o teu poema...
Conheci relativamente bem a tua avó. Era, tal como o teu avô, uma excelente pessoa. Merece o poema que lhe dedicaste... Merece uma neta como tu... uma menina doce, educada, estudiosa e, sobretudo, com um grande coração.
Sinto-me orgulhosa por te ter como aluna :-)
Um beijinho muito grande*
"Avó, no teu rosto eu vejo
Um rio de lágrimas,
Uma tristeza que não acaba nunca..."
Certamente que ao ler ou ouvir este poema a alegria vai surgir neste rosto.
Pela "dura estrada" do passado chegaram, muitas vezes, ao presente seres capazes de tanto amor que são poemas vivos.
Parabéns e continua a respeitar a tua avó. Não te concentres na tristeza do seu olhar, mas na força do seu caminhar, essa lembrança vai ajudar-te pela vida fora.
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