sábado, 19 de abril de 2008

Avó...

Avó

Avó, no teu rosto eu vejo

Um rio de lágrimas,

Uma tristeza que não acaba nunca...

Vejo o brilho nos teus olhos.

Vejo o Amor que tens no coração,

E a bondade que tens para dar.

Avó, tu que cuidaste de mim,

Como um feijãozinho,

Como uma flor prestes a abrir,

Como um sol prestes a iluminar.

Tudo o que fizeste por nós

Foi de tanta generosidade

De tanto Amor e de tanto carinho…

Avó, teus cabelos brancos

São como neve que cai no Inverno...

Teus olhos castanhos,

Tuas mãos suaves e macias,

Teu rosto enrugado pelo sol

Que bate na dura estrada que pisaste.

Adriana Luísa, nº1, 6ºC

4 comentários:

Anónimo disse...

Que feliz eu ficarei quando a minha neta me escrever um poema assim...:)

Muitos parabéns, Adriana.

Anónimo disse...

Bom... se eu já fosse avô, ficava com ciúmes...:):)

Mas está lindo na mesma!!! :)

Anónimo disse...

Boa tarde, Adriana :-)

Emocionei-me ao ler o teu poema...

Conheci relativamente bem a tua avó. Era, tal como o teu avô, uma excelente pessoa. Merece o poema que lhe dedicaste... Merece uma neta como tu... uma menina doce, educada, estudiosa e, sobretudo, com um grande coração.
Sinto-me orgulhosa por te ter como aluna :-)

Um beijinho muito grande*

Anónimo disse...

"Avó, no teu rosto eu vejo

Um rio de lágrimas,

Uma tristeza que não acaba nunca..."

Certamente que ao ler ou ouvir este poema a alegria vai surgir neste rosto.
Pela "dura estrada" do passado chegaram, muitas vezes, ao presente seres capazes de tanto amor que são poemas vivos.
Parabéns e continua a respeitar a tua avó. Não te concentres na tristeza do seu olhar, mas na força do seu caminhar, essa lembrança vai ajudar-te pela vida fora.