De meus Avós,
Uma terna recordação.
Um recuar no tempo, meus anos de menina.
Um casarão,
Um sótão,
Uma escada em caracol,
Um piano,
Tectos pintados cheios de luz,
Cheios de sol,
E-TO-DO-TEM-PO-DO-MUN-DO para amar uma traquina.
De meus Avós,
Uma imagem com pormenor,
Que guardo na minha retina.
Uma vontade maior
De cantar bem alto,
Tão alto quanto um farol,
O que ainda sei de cor,
Por ouvir ao adormecer canções de embalar,
Em dó ou ré,ou mi fá sol.
(Se eu soubesse fazer música, cantaria aos meus Avós...)
3 comentários:
Lindíssimo, Margarida...
Com uma poema destes, música para quê? Ele encerra dentro de si o som do piano, as canções de embalar e o riso da "menina traquina".
Parabéns, "miúda"!
Faço minhas as palavras da Profª Mª João.
Parabéns
Como a diz a Profª Mª João, música para quê ?!
Parabéns.
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